Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

Editorial

- Publicada em 23 de Outubro de 2014 às 00:00

A busca da verdade política que encanta o Brasil


Jornal do Comércio
Alguns deslizes e acusações despropositadas de parte a parte não tiraram a importância da campanha eleitoral, tanto para presidente da República como para governador do Rio Grande do Sul. Entretanto, se tomar posição é importante, houve, pela internet, posições radicais que não se coadunam com o momento democrático que vivemos. Dizer que houve fraude nas urnas eletrônicas no primeiro turno é impensável, e tanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) trabalharam muito bem e fizeram campanhas alertando para uma grotesca figura de candidato que induziria os eleitores ao erro e, por isso, com as consequências daí advindas, uma atitude clara em favor da responsabilidade. Como teria havido fraude se quem estava na frente das intenções de voto perdeu e eram pessoas da oposição, tanto em nível nacional quanto regional?
Alguns deslizes e acusações despropositadas de parte a parte não tiraram a importância da campanha eleitoral, tanto para presidente da República como para governador do Rio Grande do Sul. Entretanto, se tomar posição é importante, houve, pela internet, posições radicais que não se coadunam com o momento democrático que vivemos. Dizer que houve fraude nas urnas eletrônicas no primeiro turno é impensável, e tanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) trabalharam muito bem e fizeram campanhas alertando para uma grotesca figura de candidato que induziria os eleitores ao erro e, por isso, com as consequências daí advindas, uma atitude clara em favor da responsabilidade. Como teria havido fraude se quem estava na frente das intenções de voto perdeu e eram pessoas da oposição, tanto em nível nacional quanto regional?
A audiência das rádios e televisões, quando das mensagens dos candidatos, segundo pesquisas, não foi alta, e é possível que, para o próximo pleito, o TSE diminua o tempo, o que é bom. Também deveria não permitir campanha 72 horas antes das eleições, dando um descanso aos brasileiros para refletirem sobre o seu ato de eleger representantes. No entanto, somente conhecendo propostas, pessoas e programas é possível escolher bem. Há quem afirme, no entanto, que as falas de agora são as mesmas de eleições passadas e que não se cumpriram. No entanto, aí estaremos fazendo tábua rasa de uma situação que tem melhorado, malgrado os tropeços, as falcatruas e os desenganos aqui e ali. Não podemos desistir de promover melhorias na administração pública, da mesma forma que empresários e empregados não desistem, de maneira geral.
Temos que nos acostumar com a percepção estrangeira de que o Brasil tem uma bipolaridade socioeconômica. Ora somos o país da moda, em outros dias surgimos à beira do abismo fiscal, da balança comercial e do crescimento deficitários. O Brasil dos movimentos sociais precisa saber a sua verdade. Uma inquebrantável busca da verdade é que poderá corrigir os erros de governos, atuais e futuros, sejam quem forem os eleitos, que praticam um irracionalismo unilateral.
Não podemos, para entender os problemas que nos assolam, dissociarmo-nos da sociologia social. Temos fatores que giram em torno do psiquismo das massas, bem como socioeconômicos. Temos, sim, condições de nos guiarmos em busca de dias melhores, sem as peias das paixões irracionais. Neste ano de 2014, podemos avançar ou ter dias tenebrosos, social, econômica e politicamente falando. Entretanto, Platão perguntava quem eram os filósofos no seu tempo. E ele mesmo respondia: são aqueles que amam contemplar a verdade. E a verdade, que liberta, aparecerá em 2015, com os vencedores do pleito, que levarão com eles a esperança de 142 milhões de eleitores e, no total, de 202 milhões de brasileiros.
Temos mais 72 horas antes de ir às urnas para realizar o sagrado direito democrático de eleger. Não votar, anular o voto ou votar nulo não nos parece uma atitude coerente para quem tanto pediu o retorno da escolha dos seus representantes. A responsabilidade é nossa, e só nossa para realizar o que queremos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO