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Opinião

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- Publicada em 04 de Agosto de 2014 às 00:00

Prefeitos: entre o possível e o ideal


Jornal do Comércio
Das muitas contradições no cotidiano da gestão pública, uma delas é especialmente danosa à população. Enquanto as necessidades mais básicas e urgentes se dão no coração das cidades, boa parte do poder decisório e dos recursos está a centenas de quilômetros dali, nos gabinetes de Brasília. Nesse cenário de desigualdade, os prefeitos sofrem para equilibrar as contas. Mesmo assim, suas atribuições são cada vez maiores e mais complexas. Dentro dessa realidade, cada município faz o que é possível para contornar a situação. Em Bento Gonçalves, somados os problemas estruturais da burocracia e da centralização de recursos, nossa gestão recebeu enormes desafios internos. Por isso, fizemos um trabalho prévio de corte de gastos ruins, economia, organização do caixa e investimento em planejamento e gestão.
Das muitas contradições no cotidiano da gestão pública, uma delas é especialmente danosa à população. Enquanto as necessidades mais básicas e urgentes se dão no coração das cidades, boa parte do poder decisório e dos recursos está a centenas de quilômetros dali, nos gabinetes de Brasília. Nesse cenário de desigualdade, os prefeitos sofrem para equilibrar as contas. Mesmo assim, suas atribuições são cada vez maiores e mais complexas. Dentro dessa realidade, cada município faz o que é possível para contornar a situação. Em Bento Gonçalves, somados os problemas estruturais da burocracia e da centralização de recursos, nossa gestão recebeu enormes desafios internos. Por isso, fizemos um trabalho prévio de corte de gastos ruins, economia, organização do caixa e investimento em planejamento e gestão.
Porém nossos esforços não podiam se resumir a isso. Sempre comprometidos com a austeridade fiscal, ouvimos a população, entendemos as demandas mais importantes e definimos prioridades. Compreendemos, por exemplo, a necessidade de humanizar o atendimento público de saúde. Nasceu, a partir daí, um programa estrutural para oferecer ações preventivas e de maior alcance no setor. Outras iniciativas vêm sendo tomadas nesse sentido – em áreas como mobilidade urbana, educação e lazer. Sem milagres ou fórmulas prontas, mas com muito trabalho e vontade de fazer acontecer.
Nenhum prefeito pode assumir o personagem de salvador da pátria que promete resolver todos os problemas de uma vez só. Seu papel deve ser o de um ouvinte atento das necessidades daqueles que o escolheram e, por consequência, de um hábil administrador dos recursos de que dispõe. Muito mais poderia ser feito. Mas, para isso, é preciso desatar os nós criados pelas inúmeras contradições do cotidiano da gestão pública.
Prefeito de Bento Gonçalves
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