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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 06 de Maio de 2014 às 00:00

Porto nacional é prioritário


Jornal do Comércio
Na medida em que surgem contestações à anunciada instalação de um porto de águas profundas em território uruguaio, muito próximo a Rio Grande, são levantados questionamentos buscando desqualificar tal posicionamento. Interesses contrários apegam-se a argumentos tendenciosos, como os de que seríamos contra a competição entre os portos e a exportação de serviços que empreendimentos no exterior podem propiciar. Nada mais distante da verdade. Nossa indignação diante de ações indevidas das nossas autoridades, como financiar portos e plataformas logísticas em outros países, reflete, tão somente, a preocupação com a defesa da atividade produtiva nacional. Isto porque, só para exemplificar, o Relatório de Competitividade Global, 2013/2014 do Fórum Econômico Mundial, coloca a infraestrutura portuária brasileira na 131ª posição entre 140 países avaliados. O ranking por si só é esclarecedor. Portanto, precisamos priorizar a solução dos gargalos internos no setor, direcionando para este foco os esforços e recursos financeiros disponíveis. Prioridades não faltam. Vão desde a melhoria dos acessos aquaviários e terrestres aos portos até o equacionamento de pendências como marcos regulatórios que não propiciam segurança jurídica ao investidor até o excesso de centralismo no processo decisório, passando pela ainda não resolvida questão que envolve os trabalhadores avulsos. São todos obstáculos que comprometem a competitividade dos nossos portos e cuja solução esperamos passe a constituir pauta obrigatória dos debates na campanha eleitoral que se avizinha.

Na medida em que surgem contestações à anunciada instalação de um porto de águas profundas em território uruguaio, muito próximo a Rio Grande, são levantados questionamentos buscando desqualificar tal posicionamento. Interesses contrários apegam-se a argumentos tendenciosos, como os de que seríamos contra a competição entre os portos e a exportação de serviços que empreendimentos no exterior podem propiciar. Nada mais distante da verdade. Nossa indignação diante de ações indevidas das nossas autoridades, como financiar portos e plataformas logísticas em outros países, reflete, tão somente, a preocupação com a defesa da atividade produtiva nacional. Isto porque, só para exemplificar, o Relatório de Competitividade Global, 2013/2014 do Fórum Econômico Mundial, coloca a infraestrutura portuária brasileira na 131ª posição entre 140 países avaliados. O ranking por si só é esclarecedor. Portanto, precisamos priorizar a solução dos gargalos internos no setor, direcionando para este foco os esforços e recursos financeiros disponíveis. Prioridades não faltam. Vão desde a melhoria dos acessos aquaviários e terrestres aos portos até o equacionamento de pendências como marcos regulatórios que não propiciam segurança jurídica ao investidor até o excesso de centralismo no processo decisório, passando pela ainda não resolvida questão que envolve os trabalhadores avulsos. São todos obstáculos que comprometem a competitividade dos nossos portos e cuja solução esperamos passe a constituir pauta obrigatória dos debates na campanha eleitoral que se avizinha.

Presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP)

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