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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 15 de Abril de 2014 às 00:00

Deixem-nos em paz. Ditaduras nunca mais!


Jornal do Comércio
Década de 1960. Estados Unidos (EUA), com sua paranoia habitual, via comunistas por todo o lado. A União Soviética (URSS), com sua miopia social, sonhava fazer comunista toda a terra. No auge da Guerra Fria, ambos focavam suas lunetas na América Latina. Aqui, um país de dimensões continentais, com uma grande costa marítima e uma floresta a oxigenar o mundo, chamou a atenção. Nenhum dos dois queria fazer do Brasil uma grande potência. Viam em nós a concretização dos próprios projetos. E vieram catequizadores soviéticos pregando e prometendo um mundo igualitário e justo. E tremeram os Estados Unidos, diante da possibilidade de estatização de suas empresas, laboratórios, capital investido e a investir. O povo da terra brasilis cuidava de seus fuscas, gordinis, DKVs, sonhando com um Sinca Chambord ou Sinca Tufão. A União Soviética ignorava que o comunismo é contra a natureza humana, por isso não sobrevive. O humano é competitivo, quer sempre mais, uma necessidade satisfeita é o nascedouro de necessidade nova. O humano quer realce, quer alongar suas ideias e pôr seus talentos criativos em ação.

Década de 1960. Estados Unidos (EUA), com sua paranoia habitual, via comunistas por todo o lado. A União Soviética (URSS), com sua miopia social, sonhava fazer comunista toda a terra. No auge da Guerra Fria, ambos focavam suas lunetas na América Latina. Aqui, um país de dimensões continentais, com uma grande costa marítima e uma floresta a oxigenar o mundo, chamou a atenção. Nenhum dos dois queria fazer do Brasil uma grande potência. Viam em nós a concretização dos próprios projetos. E vieram catequizadores soviéticos pregando e prometendo um mundo igualitário e justo. E tremeram os Estados Unidos, diante da possibilidade de estatização de suas empresas, laboratórios, capital investido e a investir. O povo da terra brasilis cuidava de seus fuscas, gordinis, DKVs, sonhando com um Sinca Chambord ou Sinca Tufão. A União Soviética ignorava que o comunismo é contra a natureza humana, por isso não sobrevive. O humano é competitivo, quer sempre mais, uma necessidade satisfeita é o nascedouro de necessidade nova. O humano quer realce, quer alongar suas ideias e pôr seus talentos criativos em ação.

 É impossível uniformizar e engessar pensamentos e desejos. O dono da padaria esforça-se para fazer mais e melhores pães, porque quer comprar outra padaria e vencer a concorrência com a padaria vizinha. Se fosse estatal, a padaria faria sempre os mesmos pães e tenderia à estagnação. Os EUA viam uma onda vermelha de foices e martelos gerando zonas de turbulências, formando um tsunami que arrasaria tudo por onde passasse. Mandaram os nossos militares deter a onda. O material de construção do dique de contenção era medo, morte, tortura, paus-de-arara, choques elétricos. Ditadura contra ditadura. A União Soviética implodiu. Deixou de ser um pensamento singular. Hoje, há pensamentos plurais. Os Estados Unidos focam sua paranoia no terrorismo. Deixem-nos viver nossa democracia, que, se não é perfeita, ainda nos permite pensar e falar livremente, ter uma imprensa investigativa que denuncia e dá nome aos bois, raposas, gatos, ratos. Ditaduras, sejam quais forem, nunca mais!

Advogada e professora de Psicologia

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