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Opinião

Artigo

- Publicada em 06 de Dezembro de 2012 às 00:00

Educação financeira contra inadimplência


Jornal do Comércio
As estatísticas comprovam o endividamento da população. A taxa de inadimplência em outubro atingiu 7,9%. O consumo exacerbado afeta a todos, com reflexo maior entre os jovens. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em 2011, os endividados na faixa de 20 a 25 anos aumentaram para 17% da população. Recebemos estímulos para consumir com a redução do IPI para compra de automóveis e as facilidades para adquirir produtos de linha branca. Além disso, os bancos vêm cedendo à pressão do governo, reduzindo as taxas de juros para empréstimos.
As estatísticas comprovam o endividamento da população. A taxa de inadimplência em outubro atingiu 7,9%. O consumo exacerbado afeta a todos, com reflexo maior entre os jovens. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em 2011, os endividados na faixa de 20 a 25 anos aumentaram para 17% da população. Recebemos estímulos para consumir com a redução do IPI para compra de automóveis e as facilidades para adquirir produtos de linha branca. Além disso, os bancos vêm cedendo à pressão do governo, reduzindo as taxas de juros para empréstimos.
Em princípio, todas essas medidas são positivas para favorecer o crescimento da economia. Mas é preciso ter cautela para evitar que as facilidades de acesso aos bens desejados se transformem em pesadelos com os riscos de superendividamento. Embora a intenção do governo seja muito positiva, as consequências podem ser desastrosas.
A solução depende da educação financeira e do consumo consciente, que evitam o endividamento exacerbado. Por meio do planejamento, o cidadão pode desenvolver uma cultura de crédito responsável e de poupança, para que haja dinheiro disponível não só para a realização de sonhos de consumo, mas também para situações de emergência. Uma população que administra bem suas finanças aumenta o poder de consumo e eleva sua qualidade de vida. Claro que a receita não é simples, mas seguir orientações como as do Instituto Akatu – organização não governamental que justamente visa a estimular essa consciência – pode ajudar. Se todos fizermos nossa parte, haverá garantia de que as empresas continuarão produzindo e vendendo.
Diretor-executivo da Ecobenefícios Good Card
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