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Opinião

Artigo

- Publicada em 04 de Dezembro de 2012 às 00:00

Dia para celebrar e lutar!


Jornal do Comércio
Nada sobre nós sem nós. Ou seja, nenhuma discussão, debate, ação ou proposta sobre as pessoas com deficiência sem a participação, o protagonismo e a essência das pessoas com deficiência. Uma simples frase que tem um enorme significado, na medida em que estamos falando de um segmento que busca direitos básicos em uma modernidade tão desigual, opressora e vítima de um sistema que expõe cada vez mais os menos favorecidos. Neste 3 de dezembro, lembramos, mais uma vez, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, implantado em 1992, por ocasião da 37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em 14 de outubro daquele ano, em comemoração ao término da década, adotando a comemoração através da resolução A/RES/47/3, sendo que a data escolhida coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência pela Assembleia Geral da ONU, em 1982.
Nada sobre nós sem nós. Ou seja, nenhuma discussão, debate, ação ou proposta sobre as pessoas com deficiência sem a participação, o protagonismo e a essência das pessoas com deficiência. Uma simples frase que tem um enorme significado, na medida em que estamos falando de um segmento que busca direitos básicos em uma modernidade tão desigual, opressora e vítima de um sistema que expõe cada vez mais os menos favorecidos. Neste 3 de dezembro, lembramos, mais uma vez, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, implantado em 1992, por ocasião da 37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em 14 de outubro daquele ano, em comemoração ao término da década, adotando a comemoração através da resolução A/RES/47/3, sendo que a data escolhida coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência pela Assembleia Geral da ONU, em 1982.
Justamente 20 anos depois da data, a ONU realizou uma grande conferência com acessibilidade – a Rio+20, que tratou sobre desenvolvimento sustentável, realizada de 13 a 22 de junho deste ano, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. E um dos diferenciais foi o investimento em acessibilidade, sendo caracterizada como o diferencial no sistema ONU. Um dia para refletirmos não somente sobre pessoas com deficiência, mas também o conceito de diferenças, igualdade e, acima de tudo, humanidade. Vivemos em uma era onde a informação é de acesso fácil, o conhecimento está ao alcance das pessoas, pois a escola, por exemplo, está cada vez universalizada. Ao mesmo tempo, valores éticos e morais distanciam-se de nossa identidade. Quem queremos ser? E o que podemos ser? Como humanos, nos inserimos no domínio da cultura. A ideia de humanidade, portanto, confunde-se com o próprio conceito de cultura. Para a professora da Puc-SP, Aldaíza Sposati, o conceito de exclusão social hoje se confronta diretamente com a concepção de universalidade e com ela a dos direitos sociais e da cidadania, sendo a exclusão a negação da cidadania. As escolhas e as possibilidades para novos acordos globais de convivência estão ao nosso alcance e, ao mesmo tempo, distantes de nossas práticas cotidianas! Resta-nos, acreditar na possibilidade de uma cultura de relações humanas mais solidárias e fraternas... É um dia para celebrar e lutar!
Vice-presidente da Coepede, assessor da Faders
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