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Opinião

Artigo

- Publicada em 08 de Novembro de 2012 às 00:00

As tendências estão matando o PT


Jornal do Comércio
A primeira coisa que falei publicamente ao final da derrota político-eleitoral na Capital foi que este resultado exige análises profundas. Nada de panos quentes ou de ficar revoltado com cobranças. O momento é grave e precisa ser analisado livre de amarguras.  Nossa nominata de vereadores em Porto Alegre foi a mais fraca de todos os tempos. Tivemos poucos candidatos e suamos para cumprir a cota mínima de 30% de mulheres. Como presidente do partido na Capital fui em busca de lideranças comunitárias, sindicais e de gênero. Em sentido contrário, a maioria das nossas tendências decidia que teriam uma única candidatura ou uma candidatura prioritária. Houve quem fizesse esforços e ações concretas pela desistência de importantes quadros. Falou mais alto o interesse de grupo, de parlamentares federais e estaduais. Gabinetes e tendências forçaram alinhamento de cima para baixo em apoio aos “seus” candidatos. Com maiores ou menores “máquinas”, as mesmas entraram em campo. Quase nada deu certo. Pelo contrário, quase tudo deu errado. Perdemos duas cadeiras no Legislativo. De sete assentos passamos a ocupar apenas cinco, sendo que o PT já teve 14 num total de 33. A partir de 2013, seremos cinco em 36. Não é de ligar o botão “vermelho” e tocar a sirene? Se isto tudo não for motivo de reflexão, por favor, corrijam-me. Claro que os fatores da derrota do PT são múltiplos e todos eles devem ser somados. Citei apenas um aspecto do fracasso de nossa bancada por considerá-lo fora dos debates atuais.
A primeira coisa que falei publicamente ao final da derrota político-eleitoral na Capital foi que este resultado exige análises profundas. Nada de panos quentes ou de ficar revoltado com cobranças. O momento é grave e precisa ser analisado livre de amarguras.  Nossa nominata de vereadores em Porto Alegre foi a mais fraca de todos os tempos. Tivemos poucos candidatos e suamos para cumprir a cota mínima de 30% de mulheres. Como presidente do partido na Capital fui em busca de lideranças comunitárias, sindicais e de gênero. Em sentido contrário, a maioria das nossas tendências decidia que teriam uma única candidatura ou uma candidatura prioritária. Houve quem fizesse esforços e ações concretas pela desistência de importantes quadros. Falou mais alto o interesse de grupo, de parlamentares federais e estaduais. Gabinetes e tendências forçaram alinhamento de cima para baixo em apoio aos “seus” candidatos. Com maiores ou menores “máquinas”, as mesmas entraram em campo. Quase nada deu certo. Pelo contrário, quase tudo deu errado. Perdemos duas cadeiras no Legislativo. De sete assentos passamos a ocupar apenas cinco, sendo que o PT já teve 14 num total de 33. A partir de 2013, seremos cinco em 36. Não é de ligar o botão “vermelho” e tocar a sirene? Se isto tudo não for motivo de reflexão, por favor, corrijam-me. Claro que os fatores da derrota do PT são múltiplos e todos eles devem ser somados. Citei apenas um aspecto do fracasso de nossa bancada por considerá-lo fora dos debates atuais.
Presidente do PT/Porto Alegre
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