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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 16 de Agosto de 2012 às 00:00

Carvão, um fracasso


Jornal do Comércio
Nem todas as iniciativas dão certo, especialmente por falhas e total incompetência governamental. Nossa história teve início há cerca de 60 anos, quando surgiu a Companhia Riograndense de Nitrogenados (CRN), com a função principal de dar um destino nobre ao carvão, produto que despertava atenção mundial, enquanto aqui enfrentava bom índice de rejeição. A CRN, dirigida por dois técnicos de alto gabarito e ambos de projeção mundial, o economista e professor Roberto Pires Pacheco, e o engenheiro-químico Nissin Castiel, assessorados  pelo também competente advogado e jornalista Roberto Eduardo Xavier, deu  viabilidade ao projeto de produzir energia a partir do uso do carvão, dentro de um processo que eliminava o excesso de cinzas. A utilização inicial seria na indústria de Rio Grande. A estrutura foi edificada mesmo naquela cidade litorânea.
Nem todas as iniciativas dão certo, especialmente por falhas e total incompetência governamental. Nossa história teve início há cerca de 60 anos, quando surgiu a Companhia Riograndense de Nitrogenados (CRN), com a função principal de dar um destino nobre ao carvão, produto que despertava atenção mundial, enquanto aqui enfrentava bom índice de rejeição. A CRN, dirigida por dois técnicos de alto gabarito e ambos de projeção mundial, o economista e professor Roberto Pires Pacheco, e o engenheiro-químico Nissin Castiel, assessorados  pelo também competente advogado e jornalista Roberto Eduardo Xavier, deu  viabilidade ao projeto de produzir energia a partir do uso do carvão, dentro de um processo que eliminava o excesso de cinzas. A utilização inicial seria na indústria de Rio Grande. A estrutura foi edificada mesmo naquela cidade litorânea.
Lá estiveram visitantes técnicos de várias partes do mundo, aprovando o que estava sendo feito. A fábrica iniciou com êxito o seu trabalho, significando ampla possibilidade de economia de óleo. Mas, de repente, o governo federal, sem explicações, decidiu parar o empreendimento. O equipamento lentamente foi transformado em sucata.  A única coisa aproveitável foi o conhecimento que, se disse, seria comercializado com a Universidade da Índia. Esteve em Porto Alegre o vice-presidente Aureliano Chaves, desmentindo especulações de que teria havido pressão das Sete Irmãs (sete maiores fabricantes mundiais de combustível). Mas, na real, o vice-presidente nada explicou. Acentuou que o tema não teria volta. E, no mais, foi um sonho que acabou.                                                                                                                                        
Jornalista
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