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Opinião

EDITORIAL

- Publicada em 01 de Junho de 2012 às 00:00

Brasil precisa avançar 50 anos em cinco


Jornal do Comércio
O Brasil precisa se concentrar na frase símbolo de Juscelino Kubitschek, que disse que o seu período de governo faria o País avançar 50 anos em cinco. Hoje, o que se ouve, vê e lê é muita teoria, planos e metas mas, de prático, quase nada. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 1) não foi completado, anos após o seu início. Entraves, falta de planejamento, liberação de verbas em conta-gotas e tudo aquilo que sofremos desde muitas décadas. É muito discurso para poucas realizações. E a demora, então, é exasperante. Então, não surpreende que o investimento do governo federal caiu 3,5% até abril, mesmo com as cobranças do Palácio do Planalto. É tanto ministério, muitos para dar palpites e tão poucos para executar sem falcatruas que se torna difícil ver o País avançar na infraestrutura. O fato é que os investimentos do governo federal ainda patinam este ano, em meio ao cenário de desaceleração do ritmo de crescimento da economia. Segundo dados do Tesouro Nacional, contabilizando os subsídios do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, de R$ 7,1 bilhões no quadrimestre, os investimentos registraram, no período, expansão de 28,9%. Em tese, bom. Mas falta muito.
O Brasil precisa se concentrar na frase símbolo de Juscelino Kubitschek, que disse que o seu período de governo faria o País avançar 50 anos em cinco. Hoje, o que se ouve, vê e lê é muita teoria, planos e metas mas, de prático, quase nada. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 1) não foi completado, anos após o seu início. Entraves, falta de planejamento, liberação de verbas em conta-gotas e tudo aquilo que sofremos desde muitas décadas. É muito discurso para poucas realizações. E a demora, então, é exasperante. Então, não surpreende que o investimento do governo federal caiu 3,5% até abril, mesmo com as cobranças do Palácio do Planalto. É tanto ministério, muitos para dar palpites e tão poucos para executar sem falcatruas que se torna difícil ver o País avançar na infraestrutura. O fato é que os investimentos do governo federal ainda patinam este ano, em meio ao cenário de desaceleração do ritmo de crescimento da economia. Segundo dados do Tesouro Nacional, contabilizando os subsídios do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, de R$ 7,1 bilhões no quadrimestre, os investimentos registraram, no período, expansão de 28,9%. Em tese, bom. Mas falta muito.
Há, no entanto, controvérsia técnica em relação à decisão de inflar os investimentos com os subsídios do programa habitacional que, para muitos especialistas, são gastos de custeio. Desde o início do ano, os gastos do Minha Casa, Minha Vida são incluídos na contabilidade das despesas como investimentos. O resultado do governo central, que reúne as contas do Tesouro, Previdência e Banco Central, mostrou que o governo pagou apenas R$ 1,51 bilhão dos investimentos previstos no orçamento deste ano. O restante das despesas pagas - R$ 19,57 bilhões - foi de investimentos do orçamento de 2011, transferidos para este início de ano como restos a pagar de 2011.
A dificuldade da máquina administrativa em acelerar o investimento ajudou as contas do governo central fecharem com superávit primário de R$ 45 bilhões no primeiro quadrimestre, alta de 9,2%. O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública. Até agora, o Tesouro cumpriu 46,5% da meta anual. As despesas, de janeiro a abril, cresceram mais do que as receitas: 13,1%, ante 12,3%. Em abril, o superávit primário foi de R$ 11,21 bilhões, queda de 27,86% em relação ao mesmo mês de 2011, mas alta de 47% ante março de 2012. Por isso, a União não vai reduzir o esforço fiscal para acelerar o crescimento. Porém, o governo fará sempre ações necessárias para dar o maior impulso possível à economia, diz o Planalto. Desde a semana passada, técnicos afirmam que o governo pode reduzir o superávit em caso de agravamento da crise. “A fórmula que o Brasil vem adotando é bem-sucedida e vamos mantê-la. Vamos abrir espaço para a política monetária”, afirmou Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional. No entanto, se todos os países criarem barreiras às importações e incentivarem as exportações, estará criada a recessão mundial. Evidentemente que todos vendendo e poucos querendo comprar, como ficará o comércio globalizado? Felizmente, a queda da taxa de juros para 8,5% incrementará os negócios e diminuirá a dívida federal.
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