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Opinião

Artigo

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2012 às 00:00

Corte sem dó na Saúde


Jornal do Comércio
É chocante que a presidente Dilma Rousseff tenha tido o desatino de, no seu corte orçamentário, incluir a área de saúde, que é aquela que – muito pelo contrário – está a clamar por mais investimentos, para minimizar o caos generalizado que tanto sofrimento tem causado aos menos favorecidos que necessitam de atendimento médico e hospitalar.
É chocante que a presidente Dilma Rousseff tenha tido o desatino de, no seu corte orçamentário, incluir a área de saúde, que é aquela que – muito pelo contrário – está a clamar por mais investimentos, para minimizar o caos generalizado que tanto sofrimento tem causado aos menos favorecidos que necessitam de atendimento médico e hospitalar.
É público e notório – só não vê quem não quer – que o atual governo, na sua trajetória infame de implantar neste país um regime autocrático, concentrando em  si todos os poderes da República – ao estilo Hugo Chávez, na  Venezuela,  e não muito diferente do praticado pelos  irmãos Castro, em Cuba -, vai aos poucos enfraquecendo o Poder Legislativo,  cujos parlamentares,  agora de mãos vazias pelo corte orçamentário, visitarão suas bases eleitorais apenas para matar a saudade dos tempos de campanha, posto que, sem dinheiro, nada terão a oferecer de  concreto  às comunidades que  representam.
Enquanto isso, as “esmolas sociais”, que nada mais são do que compra de votos chapa branca, continuam intactas, sem corte algum, no seu colossal incentivo ao ócio, como se a saúde, a segurança e a educação que temos (incluídas no corte) -  entre as piores do planeta - fossem coisas secundárias que podem abrir mão dos recursos de que necessitam para funcionar, em favor dessa mentira chamada PAC, que – não por acaso – coincide com uma sigla  italiana, que significa  Proletários Armados pelo Comunismo, de onde provém o nosso “assassino importado” Cesare Battisti.
Aqueles que enchem a boca para enaltecer a  “vassoura da Dilma”, com a qual ela tem varrido do Planalto o lixo que ela própria costuma colocar lá,  nomeando para seus ministérios antigos “fichas sujas” manjados, devem agora explicar a si mesmos se, no lugar dela, teriam coragem de surrupiar recursos da saúde pública, ainda que isso signifique mais sofrimento e mortes para essa gente humilde que depende exclusivamente da assistência médica e hospitalar bancada pelo poder público.
Jornalista
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