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Opinião

Editorial

- Publicada em 19 de Janeiro de 2012 às 00:00

Crédito calibrado evita mais inadimplência


Jornal do Comércio
O Brasil, que vive um novo momento em termos de crédito, consumo e emprego, deve aprender com o que aconteceu nos Estados Unidos (EUA), em 2008 e, a partir de 2011, na União Europeia (UE). A fantasia de que o dinheiro emprestado e as hipotecas imobiliárias não acabariam ou não seriam cobrados levou milhões de pessoas à inadimplência. Com elas, instituições financeiras, cujo símbolo foi o banco Lehman Brothers, cuja falência, em 15 de setembro de 2008, desencadeou a pior crise desde a quebra da bolsa de Nova Iorque. No entanto, quase um terço do empresariado brasileiro espera que as condições de crédito melhorem no primeiro trimestre de 2012 em relação aos três meses anteriores, segundo a Serasa Experian. O restante acredita que essas condições serão piores, com 13%. Simultaneamente, sabe-se que o ano de 2012 será melhor que 2011 na opinião de 74% dos brasileiros consultados em pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência. Para 60% dos consultados, 2012 será um ano de prosperidade. 
O Brasil, que vive um novo momento em termos de crédito, consumo e emprego, deve aprender com o que aconteceu nos Estados Unidos (EUA), em 2008 e, a partir de 2011, na União Europeia (UE). A fantasia de que o dinheiro emprestado e as hipotecas imobiliárias não acabariam ou não seriam cobrados levou milhões de pessoas à inadimplência. Com elas, instituições financeiras, cujo símbolo foi o banco Lehman Brothers, cuja falência, em 15 de setembro de 2008, desencadeou a pior crise desde a quebra da bolsa de Nova Iorque. No entanto, quase um terço do empresariado brasileiro espera que as condições de crédito melhorem no primeiro trimestre de 2012 em relação aos três meses anteriores, segundo a Serasa Experian. O restante acredita que essas condições serão piores, com 13%. Simultaneamente, sabe-se que o ano de 2012 será melhor que 2011 na opinião de 74% dos brasileiros consultados em pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência. Para 60% dos consultados, 2012 será um ano de prosperidade. 
O empresário mais otimista é o do setor de serviços, no qual 32% acreditam em melhores condições de crédito na comparação com os três meses anteriores. Comércio e indústria estão mais cautelosos, com 26% dos empresários à espera de melhora. Do lado das instituições financeiras, 51% acreditam que a oferta de crédito para as empresas crescerá nos primeiros três meses deste ano ante o quarto trimestre de 2011 e 54% têm a mesma previsão para o crédito ao consumidor. A pesquisa mostra que aumentou também a expectativa dos empresários para investimentos nos três primeiros meses de 2012. Os mais otimistas são os executivos das instituições financeiras, pois 40% deles têm planos de aumentar investimentos neste trimestre, enquanto em serviços são 34%, no comércio, 31%, e na indústria, 27%. Apesar das muitas reclamações dos clientes, fica-se sabendo que as tarifas dos bancos brasileiros estão entre as menores do mundo. A constatação veio da consultoria Accenture, que avaliou os preços dos pacotes de serviços bancários em 15 países. Nesta análise, dos sete maiores bancos brasileiros, o valor médio mensal praticado oscilou entre o preço máximo de R$ 59,60 e de R$ 27,70, como mínimo. Entre os países pesquisados, tal custo só é menor na Índia, México e França. O estudo também levou em consideração a cobrança do pacote básico de serviços de cada país. No Brasil, este conjunto reúne operações (saque, quatro extratos por mês, dois extratos do mês anterior e quatro transferências de recursos entre a mesma instituição como definido pelo Banco Central) a custos entre R$ 11,00 e R$ 16,00. Sobre a fidelidade dos clientes aos bancos, a pesquisa constatou que alguns não são muito leais às instituições financeiras. Entre 36% e 43% dos correntistas mudaram de banco no último ano. Além disso, 7% declararam a intenção de mudar em breve. O melhor é que quase 50% da classe C brasileira mantêm contas bancárias e 53% possuem um cartão de crédito de um grande banco. Para a elaboração do estudo, foram consultados os principais bancos de varejo de 15 países, como Argentina, México, EUA, França, Inglaterra, Alemanha, África do Sul, Índia, Rússia, Turquia, Japão, Hong Kong, Cingapura e Austrália, além do Brasil, é claro.
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