Revoltados às avessas

Tomar como certo observação de longe é um erro intrínseco de avaliação. No entanto, tal juízo de valoração não afasta possibilidade de certeza sob análise de alguns aspectos. Os acontecimentos que chegaram até nós por informações trazidas pelos meios de comunicações nas dependências da maior universidade da América Latina surpreendem pelas contradições com efeitos paradoxais, vez que aquela comunidade discente quer afastar o policiamento aproximado, quando a cidadania clama pela falta de segurança em todos os lugares no País. A violência criminal desencadeada muita das vezes em consequência de uma drogadição juvenil desenfreada, não respeita ambientes acadêmicos. A ausência da educação sempre foi um dos motivos básicos e expressivos para justificar as mazelas sociais no Brasil, explicação dada no meio acadêmico. Surpreendentemente é no meio acadêmico que uma parte de alunos, sob o efeito, ainda, talvez, da marcha pela liberação da maconha, revoltosos de causa de duvidosa moralidade, insurgem-se contra a segurança propiciada pelo Estado para a manutenção da ordem, disciplina e, principalmente, da vida. Embora possa ter outros fundamentos mais dignos, mas que não vieram a público, não se fundamenta tal desordem.