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Opinião

coluna

- Publicada em 11 de Agosto de 2011 às 00:00

Um sinal para o “start” da dolarização?


Jornal do Comércio
Na década de 1990 tivemos nas Américas um processo disseminado de dolarização. Na Argentina com Menen, no Brasil com FHC com a instituição do Plano Real através de medida provisória reeditada reiteradamente. Com o artigo intitulado Guerra das Moedas e os demais que se seguiram, de 1997 em diante, combati ardentemente este sistema em virtude que o dólar era uma das moedas com câmbio mais alto na ocasião. Supus, no corpo do próprio artigo, que o sistema só daria certo se os americanos fizessem uma maxidesvalorização do dólar. Em 2004, através do artigo Câmbio, juros e política econômica, previ o início do estabelecimento da tentativa de implantar um “currency board” em baixa. O dólar iniciou o seu mergulho como previsto. Em 2007, através do título publicado “Dólar: o portal para o mercado” previ, com perfeita exatidão, a crise na Europa sob o assédio da queda do dólar. Abri o artigo com a expressão: “A aparente fraqueza do dólar é sua real força.” De lá para cá continuo afirmando e não arredo um centímetro no que tenho dito. O dólar pode ter oscilações endógenas (no seio das nações) para cima ou para baixo, mas de forma exógena continuará a cair até sua disseminação total num regime de currency board em baixa. Foram os anglo-saxões que inventaram o jogo de pocker em que são testadas as capacidades de argúcia dos contendores. O blefe é a quinta-essência da dissimulação com maestria. Assim é que o recente affair do Congresso e sua maioria republicana que não autorizavam ao democrata presidente Obama o aumento do nível de endividamento, na realidade, tem como substrato de verdadeira leitura e tradução, o início do processo de implantação da dolarização por um sistema em baixa. A ameaça de default faria com que os dólares perdessem seu efeito bumerang de voltarem para serem reinvestidos em títulos americanos agravando ainda mais a dívida americana. A partir da ameaça eles passariam a refluir para o sistema internacional voltando a alimentar o sistema de parking ou start para um currency em baixa.
Na década de 1990 tivemos nas Américas um processo disseminado de dolarização. Na Argentina com Menen, no Brasil com FHC com a instituição do Plano Real através de medida provisória reeditada reiteradamente. Com o artigo intitulado Guerra das Moedas e os demais que se seguiram, de 1997 em diante, combati ardentemente este sistema em virtude que o dólar era uma das moedas com câmbio mais alto na ocasião. Supus, no corpo do próprio artigo, que o sistema só daria certo se os americanos fizessem uma maxidesvalorização do dólar. Em 2004, através do artigo Câmbio, juros e política econômica, previ o início do estabelecimento da tentativa de implantar um “currency board” em baixa. O dólar iniciou o seu mergulho como previsto. Em 2007, através do título publicado “Dólar: o portal para o mercado” previ, com perfeita exatidão, a crise na Europa sob o assédio da queda do dólar. Abri o artigo com a expressão: “A aparente fraqueza do dólar é sua real força.” De lá para cá continuo afirmando e não arredo um centímetro no que tenho dito. O dólar pode ter oscilações endógenas (no seio das nações) para cima ou para baixo, mas de forma exógena continuará a cair até sua disseminação total num regime de currency board em baixa. Foram os anglo-saxões que inventaram o jogo de pocker em que são testadas as capacidades de argúcia dos contendores. O blefe é a quinta-essência da dissimulação com maestria. Assim é que o recente affair do Congresso e sua maioria republicana que não autorizavam ao democrata presidente Obama o aumento do nível de endividamento, na realidade, tem como substrato de verdadeira leitura e tradução, o início do processo de implantação da dolarização por um sistema em baixa. A ameaça de default faria com que os dólares perdessem seu efeito bumerang de voltarem para serem reinvestidos em títulos americanos agravando ainda mais a dívida americana. A partir da ameaça eles passariam a refluir para o sistema internacional voltando a alimentar o sistema de parking ou start para um currency em baixa.
Quando os dirigentes das demais nações totalmente cativas do sistema do dólar tiverem a percepção de que a sobrevalorização de suas moedas ultrapassa os limites suportáveis possíveis às suas vantagens comparativas (câmbio, carga tributária, regulação, gargalos de infraestrutura etc) embretados pelo processo de desindustrialização, desemprego e importações passarão gradativamente a voltar ao regime vigente na década de 1990, nas Américas e demais plagas do planeta, agora não em alta, mas na baixa, que gradativamente levará a uma estabilização dos mercados. A Argentina e seu povo já cultuam este sistema. Eis o furo da bala e da coreografia econômica que ninguém entende. Tenho dito.
Professor de Relações Internacionais e Direito Constitucional/Pucrs
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