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Opinião

Artigo

- Publicada em 08 de Junho de 2011 às 00:00

A quem interessa?


Jornal do Comércio
A questão educacional esteve nas manchetes dos meios de comunicação nas últimas semanas como há muito não se via e, infelizmente, o destaque não é dado por questões que gostaríamos de ver enaltecidas. Os índices se apresentam aquém do que desejávamos e ocupamos a posição constrangedora em avaliações internacionais. O Jornal Nacional, da Globo, informou em matérias sobre a educação no País que “o Brasil é a 7ª economia do mundo e ocupa a 53ª posição no ranking educacional, entre os países que utilizam a avaliação”. Para completar, tivemos mais um escândalo oficial: o Ministério da Educação (MEC), responsável pelas diretrizes da educação brasileira, manifestou concordância com livros didáticos distribuídos nas escolas públicas do País, que ensinam a língua portuguesa – nossa língua - de maneira errada. Convenhamos, não podemos responsabilizar o livro por estar ensinando errado. Errado ensina aquele que aceita e justifica esta “novidade pedagógica”. E quando este ensinante é autoridade pública o fato torna-se mais grave. Aliás, esta proposta não é tão nova assim. Já faz algum tempo que neste País se prega a não correção de erros por fazerem parte do processo. Para esta proposta se manter, muitas são as justificativas dos adeptos desta modalidade pedagógica que prega uma falsa inclusão aos alunos das redes públicas. Condena, dessa forma, os menos favorecidos economicamente a manterem-se à margem do conhecimento.
A questão educacional esteve nas manchetes dos meios de comunicação nas últimas semanas como há muito não se via e, infelizmente, o destaque não é dado por questões que gostaríamos de ver enaltecidas. Os índices se apresentam aquém do que desejávamos e ocupamos a posição constrangedora em avaliações internacionais. O Jornal Nacional, da Globo, informou em matérias sobre a educação no País que “o Brasil é a 7ª economia do mundo e ocupa a 53ª posição no ranking educacional, entre os países que utilizam a avaliação”. Para completar, tivemos mais um escândalo oficial: o Ministério da Educação (MEC), responsável pelas diretrizes da educação brasileira, manifestou concordância com livros didáticos distribuídos nas escolas públicas do País, que ensinam a língua portuguesa – nossa língua - de maneira errada. Convenhamos, não podemos responsabilizar o livro por estar ensinando errado. Errado ensina aquele que aceita e justifica esta “novidade pedagógica”. E quando este ensinante é autoridade pública o fato torna-se mais grave. Aliás, esta proposta não é tão nova assim. Já faz algum tempo que neste País se prega a não correção de erros por fazerem parte do processo. Para esta proposta se manter, muitas são as justificativas dos adeptos desta modalidade pedagógica que prega uma falsa inclusão aos alunos das redes públicas. Condena, dessa forma, os menos favorecidos economicamente a manterem-se à margem do conhecimento.
A escola é a única instituição realmente democrática. A ela cabe o papel de tratar todos da mesma forma sem qualquer discriminação. Por que a diferença entre as escolas públicas e privadas? Então pergunto: a quem realmente interessa manter a maior parte da população brasileira à margem do conhecimento? A quem interessa manter o povo brasileiro alheio ao contexto social, ao desenvolvimento global? A quem interessa tratar nossas crianças como se fossem incapazes de compreender, raciocinar? A quem interessa não permitir que nossas crianças, enfim, aprendam. Não podemos, pois, continuar negando a única maneira de um cidadão ascender culturalmente, profissionalmente e economicamente sem desrespeitar as suas origens!
Deputado estadual/PDT
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