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Opinião

Artigo

- Publicada em 18 de Novembro de 2010 às 00:00

Semelhança entre negros e judeus


Jornal do Comércio
Há na história de construção destes dois povos grandes semelhanças que os tornam irmãos da dor e da luta contra os ‘fantasmas’ da irracionalidade. Há uma fronteira próxima - na linha de tempo – tanto de judeus quanto de negros que nos faz refletir sobre a importância de unir forças para a criação de uma nova consciência, uma nova convergência de posturas, de lutas, de buscas e, principalmente, de libertação de nossas próprias mágoas e lamúrias, de nossas amarras e intolerâncias – justificadas por calabouços que a história insana nos impôs. Negros e judeus possuem almas semelhantes. A eterna busca por respeito. Possuem diversidade cultural e um indiscutível grito por tolerância. É evidente que os momentos históricos estão separados pela linha de tempo de cada povo. Mas as experiências de construção dos povos nos fazem mais semelhantes, mais convergentes e mais unidos do que poderíamos perceber. Somos o resultado de um mundo que ainda não aprendeu a respeitar o outro. Queremos ser o fim da história de vergonha para o mundo, e o início de uma nova era. Só depende das escolhas de que fizermos como povo, não como seres individuais.
Há na história de construção destes dois povos grandes semelhanças que os tornam irmãos da dor e da luta contra os ‘fantasmas’ da irracionalidade. Há uma fronteira próxima - na linha de tempo – tanto de judeus quanto de negros que nos faz refletir sobre a importância de unir forças para a criação de uma nova consciência, uma nova convergência de posturas, de lutas, de buscas e, principalmente, de libertação de nossas próprias mágoas e lamúrias, de nossas amarras e intolerâncias – justificadas por calabouços que a história insana nos impôs. Negros e judeus possuem almas semelhantes. A eterna busca por respeito. Possuem diversidade cultural e um indiscutível grito por tolerância. É evidente que os momentos históricos estão separados pela linha de tempo de cada povo. Mas as experiências de construção dos povos nos fazem mais semelhantes, mais convergentes e mais unidos do que poderíamos perceber. Somos o resultado de um mundo que ainda não aprendeu a respeitar o outro. Queremos ser o fim da história de vergonha para o mundo, e o início de uma nova era. Só depende das escolhas de que fizermos como povo, não como seres individuais.
O passado nunca deve ser esquecido, o presente cultivado com tolerância e o futuro deve ser a nossa consciência para que o horror da bestialidade humana seja eliminado. As diferenças destes povos – paradoxalmente – os tornam semelhantes na luta, na busca por posturas políticas e na constante construção do ser negro e do ser judeu. A preocupação é centrada no questionamento constante de quem somos e para onde queremos ir como povos. E nunca mais no ódio e na violência. Buscar a consciência convergente é o caminho viável para unir forças e iniciar a reparação dos equívocos culturais, dos vícios de postura sociopolítica e da intolerância ao redor do mundo. O preconceito e o fanatismo são hoje o ópio da raça humana. Esquecer os horrores jamais! Mas é hora de fechar as feridas. Olhar o horizonte e enxergar quem somos como povos para que a sociedade aprenda a nos ver como realmente somos: pessoas, cidadãos, iguais e totalmente diferentes.
 
Jornalista e pesquisadora sobre as convergências entre negros e judeus
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