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Opinião

Artigo

- Publicada em 22 de Julho de 2010 às 00:00

A imprensa e o leitor


Jornal do Comércio
Joseph Pulitzer (l847/1911), jornalista austro-húngaro, combateu a imprensa a serviço do grande poder. Morreu cego a bordo do iate Liberty. Nos EUA inovou o jornalismo. Fluente em húngaro, alemão e francês, tinha dificuldade com o inglês. Ao imigrar, revolucionou a técnica jornalística. Estuda o Direito e o idioma. A notícia deveria atrair as camadas não assistidas por políticas da previdência social e leis trabalhistas. Fundou o The World, com simpatizantes e inimigos junto a pecha de incentivador do sensacionalismo. O mister do jornal: serviço público destinado às pessoas comuns. A tradicional imprensa lutou para evitar novidades em seu tablóide, dedicadas à mulher, ao cartoon e fatos de impacto das catástrofes naturais. Em seu diário redigiu, ao final da vida: “Com o tempo, uma imprensa cínica e mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. Pulitzer escrevia com força. Destronou mitos.
Joseph Pulitzer (l847/1911), jornalista austro-húngaro, combateu a imprensa a serviço do grande poder. Morreu cego a bordo do iate Liberty. Nos EUA inovou o jornalismo. Fluente em húngaro, alemão e francês, tinha dificuldade com o inglês. Ao imigrar, revolucionou a técnica jornalística. Estuda o Direito e o idioma. A notícia deveria atrair as camadas não assistidas por políticas da previdência social e leis trabalhistas. Fundou o The World, com simpatizantes e inimigos junto a pecha de incentivador do sensacionalismo. O mister do jornal: serviço público destinado às pessoas comuns. A tradicional imprensa lutou para evitar novidades em seu tablóide, dedicadas à mulher, ao cartoon e fatos de impacto das catástrofes naturais. Em seu diário redigiu, ao final da vida: “Com o tempo, uma imprensa cínica e mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. Pulitzer escrevia com força. Destronou mitos.
No século XVII, o filósofo e matemático René Descartes, fez uma contribuição definitiva, O Discurso do Método, espécie de autobiografia, agiu parecido. Dos rascunhos sobrevém outra, enfocando ataque visceral ao historiador da época. Cartesius pontificou que “a história não prestava para nada”. A História é ciência. O Jornalismo, também. O jornalista afinou racionalismo às novidades, limites da imprensa e o público. Antes de servir “às pessoas pequenas”, a missão do jornalismo é atuar como o agente menos interessado na formação de opiniões do que, nobre causa, a clareza da notícia. A redação atual de longe destoa da imprensa do passado. E as realizações da anotação técnica do acontecimento, insuspeitas, matérias esquecidas. Urgente é a sedução das leituras, à compreensão e enfoque ao alcance da virtude, perseguidores da renovação social.
Advogado e professor
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