Penso que os queridos leitores podem até estarem duvidando disso, achando que mulher não tem, por exemplo, capacidade de decisão e até estarem se lembrando da piadinha que conta que: se estiverem mulheres reunidas para tomarem uma decisão, com certeza chamarão um homem para ajudá-las a decidirem! A liderança feminina é natural porque tem a ver com a natureza. Tudo na nossa existência nasce e descende dessa potência e as mulheres, por sua própria natureza, são mais próximas, mais parecidas e mais nutridas dela e, afinal, a natureza é mãe e, por isso, é feminina. Mas será que essa força gestora é somente a capacidade de as mulheres engravidarem, gestarem e parirem filhos? Isso contribuiria para as mulheres serem líderes natas? Somente por essa ótica eu respondo que não. Se compreendermos essa potência gestora como capacidade de construção eu digo que sim: as mulheres são muito capacitadas para assumirem competências cada vez mais significativas se desempenharem um caminho de liderança fundamentado no feminino como consciência. As mulheres têm uma maior percepção de foco e de tudo o que o envolve; sua visão é a de observar o todo e a parte, por isso são excelentes gestoras e fortes em planejamento estratégico. São mais sustentadoras, mais nutridoras, manifestam tudo com maior dedicação; são mais dedicadas, mais profundas, exigentes e capazes de manifestarem várias ações ao mesmo tempo e as sustentarem sem se perderem. O mundo necessita de transformações e sinto que as mulheres têm a missão de liderança para a condução desse processo. Para isso necessitam do despertar para a essência da força feminina como uma consciência e ser verdadeiramente mulher de dentro para fora, pois, afinal, a mulher é uma líder nata.
Terapeuta comportamental consciencial
ramyarany@kvt.org.br