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Opinião

Artigo

- Publicada em 06 de Janeiro de 2010 às 00:00

Estado sofre com crise ambiental 


Jornal do Comércio
No final de 2009, o Rio Grande do Sul viveu situação desastrosa. Dezenas de municípios em situação de emergência. Os prejuízos com as alterações climáticas que castigaram o Estado, só em outubro e novembro, são estimados em R$ 4,5 bilhões. Danos de toda a ordem. Energia. Estradas. Moradias. Sofre a população. Sofrem o comércio, a indústria, os serviços. Prejuízos, porém, recaem, principalmente, para a agricultura, que não terá mais a safra recorde que estava prevista. Paradoxalmente, ou seja, de uma maneira contrária ao que seria o bom senso, setores capitaneados pela Farsul, do monopólio da terra, isso é, da minoria proprietária de grandes extensões de terra, como as papeleiras, querem destruir a legislação ambiental gaúcha. Na Assembleia Legislativa, o deputado Edson Brum (PMDB) e outros oito protocolaram o Projeto de Lei 154. Querem a qualquer preço acabar com a legislação de proteção ao que ainda resta do tão degradado meio ambiente do Rio Grande. Patrimônio natural de seu sofrido e castigado povo. Somos golpeados pela crise ambiental e pela falta de responsabilidade. Além das enchentes, os nossos rios estão apodrecidos. Mortos. O ar que respiramos em nossas conturbadas cidades, cancerígeno, nos sufoca. Traz doenças respiratórias e cardíacas. A perda progressiva da nossa biodiversidade: a perda do habitat e extinção de animais, de plantas e sementes. A expulsão do homem do campo. O avanço das monoculturas e do latifúndio. A terra e os alimentos contaminados por transgênicos e venenos. Chuvas intensas, secas constantes. Vendavais. Tornados. E, quem imaginaria? Até furacão! Quem poderá prever ou dimensionar a totalidade das consequências que iremos vivenciar ao longo dos anos, sem uma legislação que proteja nosso meio ambiente? Pois esses mesmos deputados e outros, que formam a base governista, são os responsáveis pelo arquivamento do processo de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB), proposto pelo Semapi junto às demais entidades do Fórum Estadual dos Servidores Públicos. A base governista aprovou o parecer da relatora da Comissão Especial do Impeachment, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), que decidiu pelo arquivamento sem ter, sequer, realizado uma reunião com os demais integrantes da comissão. Colocam-se ao lado da corrupção. Da destruição.
No final de 2009, o Rio Grande do Sul viveu situação desastrosa. Dezenas de municípios em situação de emergência. Os prejuízos com as alterações climáticas que castigaram o Estado, só em outubro e novembro, são estimados em R$ 4,5 bilhões. Danos de toda a ordem. Energia. Estradas. Moradias. Sofre a população. Sofrem o comércio, a indústria, os serviços. Prejuízos, porém, recaem, principalmente, para a agricultura, que não terá mais a safra recorde que estava prevista. Paradoxalmente, ou seja, de uma maneira contrária ao que seria o bom senso, setores capitaneados pela Farsul, do monopólio da terra, isso é, da minoria proprietária de grandes extensões de terra, como as papeleiras, querem destruir a legislação ambiental gaúcha. Na Assembleia Legislativa, o deputado Edson Brum (PMDB) e outros oito protocolaram o Projeto de Lei 154. Querem a qualquer preço acabar com a legislação de proteção ao que ainda resta do tão degradado meio ambiente do Rio Grande. Patrimônio natural de seu sofrido e castigado povo. Somos golpeados pela crise ambiental e pela falta de responsabilidade. Além das enchentes, os nossos rios estão apodrecidos. Mortos. O ar que respiramos em nossas conturbadas cidades, cancerígeno, nos sufoca. Traz doenças respiratórias e cardíacas. A perda progressiva da nossa biodiversidade: a perda do habitat e extinção de animais, de plantas e sementes. A expulsão do homem do campo. O avanço das monoculturas e do latifúndio. A terra e os alimentos contaminados por transgênicos e venenos. Chuvas intensas, secas constantes. Vendavais. Tornados. E, quem imaginaria? Até furacão! Quem poderá prever ou dimensionar a totalidade das consequências que iremos vivenciar ao longo dos anos, sem uma legislação que proteja nosso meio ambiente? Pois esses mesmos deputados e outros, que formam a base governista, são os responsáveis pelo arquivamento do processo de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB), proposto pelo Semapi junto às demais entidades do Fórum Estadual dos Servidores Públicos. A base governista aprovou o parecer da relatora da Comissão Especial do Impeachment, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), que decidiu pelo arquivamento sem ter, sequer, realizado uma reunião com os demais integrantes da comissão. Colocam-se ao lado da corrupção. Da destruição.

Engenheiro, diretor do Semapi

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