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Desde o Censo de 2010, até o ano passado, o pequeno município de Estação, no Norte do Estado, viu sua população cair em quase 500 moradores. Hoje, são 5,5 mil habitantes no município que agora vive a expectativa de retomar o rumo do crescimento.
Está em fase final a reforma para a reabertura do frigorífico de suínos da cidade, com a possibilidade de empregar até 600 pessoas. Tamanha expectativa justifica-se pelo que representa a indústria de carnes de suínos para o Norte e Noroeste gaúchos. É uma produção com status de exportação.
Os investimentos em Estação são da Alibem, que no começo deste ano teve aprovado projeto pelo Fundopem, devendo investir R$ 75 milhões para preparar o antigo frigorífico da Cotrigo, arrematado no começo de 2022, para o mercado internacional.
Fundada em 2000, hoje a Alibem é a segunda maior empresa de suínos do Rio Grande do Sul e a quinta do Brasil em volume de abates. A partir de 13 granjas - nove delas na faixa Noroeste do Estado -, a empresa processa os cortes suínos atualmente em dois frigoríficos que garantem a relevância nas exportações de Santa Rosa e Santo Ângelo.
Santo Ângelo, por exemplo, ocupa o 19º⁰lugar no ranking das exportações gaúchas em 2023, tendo 97% das vendas para o exterior provenientes de carne e produtos industrializados de suínos, e Santa Rosa, o 21º⁰ lugar, com 78% dos produtos exportados desta mesma origem. A Alibem figura entre as 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul no levantamento da Revista Amanhã.
São nove grandes frigoríficos de suínos instalados em Santa Rosa, Santo Ângelo, Três Passos, Frederico Westphalen, Erechim, Sarandi, São Luiz Gonzaga, Sananduva e Marau. Estação terá o décimo.
Eles concentram os abates de animais criados em municípios como Rodeio Bonito ou Palmitinho, ambos na região do Médio Alto Uruguai, que lidera a produção de suínos gaúcha. Todos os 10 maiores municípios produtores são do lado norte do Estado.

De acordo com o IBGE, em 2021, o Rio Grande do Sul abateu 9,6 milhões de suínos, com produção de 902,9 mil toneladas de carne e um valor bruto de produção de
R$ 6,11 bilhões.

Potencial que atraiu para o Estado os catarinenses da Aurora Coop. Com unidades em Erechim e Sarandi, dedicadas ao abate de suínos, a cooperativa opera ainda em Tapejara com o abate de aves, e emprega 7 mil pessoas no Rio Grande do Sul.

Conforme a assessoria de imprensa da Aurora, o Estado responde por 16% dos abates de suínos da cooperativa, que registrou faturamento de
R$ 3,7 bilhões (17% do total) nas suas operações gaúchas.

A cada dia, a Aurora abate quase 4 mil suínos entre Erechim e Sarandi, movimentando uma cadeia de 456 produtores locais.
Fundada em 1969, em Santa Catarina, a Aurora Coop é o terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes no Brasil, com exportações para mais de 80 países.