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Mineração

- Publicada em 19 de Setembro de 2023 às 00:25

Alto da Serra do Botucaraí é polo de pedras preciosas no Rio Grande do Sul

A estimativa é de que o Rio Grande do Sul exporte US$ 110 milhões em pedras preciosas por ano

A estimativa é de que o Rio Grande do Sul exporte US$ 110 milhões em pedras preciosas por ano


/SINDIPEDRAS/DIVULGAÇÃO/JC
O que se produz aqui, literalmente, brilha no mundo. Está no Rio Grande do Sul, mais precisamente no Médio Alto Uruguai, uma das maiores jazidas de ametista do mundo, além das produções de ágata e de pedras industriais no Alto da Serra do Botucaraí. Com aplicações em jóias, decoração e no uso medicinal, 90% da produção de pedras preciosas gaúchas é destinada à exportação e garante, para o município de Soledade, onde se concentram as indústrias dedicadas a essa produção, 40% do PIB local.
Foi para Soledade que a família de Gilberto Bortoluzzi migrou, na década de 1990, depois de iniciar a produção de pedras na década de 1970, em Iraí.
“Iniciei a produção com meu pai e meus irmãos. Naquela região de Iraí, era uma atividade comum a extração de pedras, mas era em Soledade que tinha a infraestrutura para industrializar e, principalmente, exportar o material”, conta Bortoluzzi, que hoje preside do Sindicato das Indústrias de Joalheria, Mineração, Beneficiamento e Transformação de Pedras Preciosas (Sindipedras).
A estimativa é de que o Rio Grande do Sul exporta US$ 110 milhões por ano. Deste volume, US$ 82 milhões _ R$ 405,9 milhões _ saem de Soledade. Com 40 grandes empresas e outras 270 pequenas, são mais de três mil empregos diretos na indústria das pedras neste município.
“O mercado da China é hoje um grande comprador da pedra bruta. Mas as vendas para Estados Unidos, Europa, Canadá e Austrália de produtos acabados têm grande importância”, aponta o presidente do sindicato.
Ao todo, o Rio Grande do Sul conta com 1,5 mil extratores de pedras. Em Ametista do Sul, estima-se que 70% da população viva direta ou indiretamente desta atividade.
“A jazida de ametista produz em torno de 500 toneladas por mês, e inclui oito municípios. Por isso, é uma atividade que garante retorno muito além do produto em si. São museus, restaurantes, vinícolas e um roteiro turístico todo relacionado à importância das pedras preciosas nesta região”, diz Bortoluzzi.
Em Soledade, a cada ano acontece a Exposol, que tem as pedras como principais atrativos. No último evento, o município reuniu 170 mil visitantes.

Municípios produtores de pedras preciosas

A estimativa é de que o Rio Grande do Sul exporte US$ 110 milhões em pedras preciosas por ano

A estimativa é de que o Rio Grande do Sul exporte US$ 110 milhões em pedras preciosas por ano


/SINDIPEDRAS/DIVULGAÇÃO/JC
O que se produz aqui, literalmente, brilha no mundo. Está no Rio Grande do Sul, mais precisamente no Médio Alto Uruguai, uma das maiores jazidas de ametista do mundo, além das produções de ágata e de pedras industriais no Alto da Serra do Botucaraí.
Com aplicações em joias, decoração e no uso medicinal, 90% da produção de pedras preciosas gaúchas é destinada à exportação e garante para o município de Soledade, onde se concentram as indústrias dedicadas a essa produção, 40% do PIB local.
Foi para Soledade que a família de Gilberto Bortoluzzi migrou, na década de 1990, depois de iniciar a produção de pedras na década de 1970,em Iraí.
"Iniciei a produção com meu pai e meus irmãos. Naquela região de Iraí, era uma atividade comum a extração de pedras, mas era em Soledade que tinha a infraestrutura para industrializar e, principalmente, exportar o material", conta Bortoluzzi, que hoje preside do Sindicato das Indústrias de Joalheria, Mineração, Beneficiamento e Transformação de Pedras Preciosas (Sindipedras).

A estimativa é de que o Rio Grande do Sul exporte
US$ 110 milhões por ano. Deste volume, US$ 82 milhões - R$ 405,9 milhões - saem de Soledade. Com 40 grandes empresas e outras 270 pequenas, são mais de 3 mil empregos diretos na indústria das pedras neste município.

"O mercado da China é hoje um grande comprador da pedra bruta. Mas as vendas para Estados Unidos, Europa, Canadá e Austrália de produtos acabados têm grande importância", aponta o presidente do sindicato.
Ao todo, o Rio Grande do Sul conta com 1,5 mil extratores de pedras. Em Ametista do Sul, estima-se que 70% da população viva direta ou indiretamente desta atividade.
"A jazida de ametista produz em torno de 500 toneladas por mês, e inclui oito municípios. Por isso, é uma atividade que garante retorno muito além do produto em si. São museus, restaurantes, vinícolas e um roteiro turístico todo relacionado à importância das pedras preciosas nesta região", diz Bortoluzzi.
Em Soledade, a cada ano acontece a Exposol, que tem as pedras como principais atrativos. No último evento, o município reuniu 170 mil visitantes.