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Entre as 107 cooperativas, são 33 com atuação no agro, 23 no transporte, 21 no crédito, 13 em serviços, 11 na infraestrutura e seis em trabalho e produção. As cooperativas de transporte, por exemplo, surgem da grande oportunidade que o próprio agro oferece, assim como as de crédito, que tiveram a necessidade de facilitar e organizar a busca de crédito dos agricultores. Entre as que mais têm se destacado nessa região do Estado, porém, estão as cooperativas de energia, incluídas no grupo da infraestrutura.
"As companhias de energia tradicionais não tinham nem interesse econômico de levar a luz e a estrutura que acompanha esses empreendimentos ao interior e às comunidades mais distantes. Os produtores passaram a reunir crédito e buscar essa energia que é fundamental para o crescimento da produção agrícola, por exemplo. Isso diz muito sobre a capacidade deste trabalhador de permanecer na sua terra, e com eficiência. Nos recentes temporais no Estado, por exemplo, as cooperativas de energia foram as mais eficientes na retomada do abastecimento", conta Hartmann.
É o caso da Creral, que surgiu em 1969, como Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai, com sede em Erechim. Eram 300 agricultores que buscavam a energia elétrica nas suas comunidades. As primeiras redes foram instaladas nas Linhas Nossa Senhora do Carmo (Sananduva), Rio Negro (Erechim), Nova (Campinas do Sul) e Rio Quinto (Viadutos).
Hoje, a Creral, com 7,9 mil associados, conta com 1,8 mil quilômetros de redes elétricas e abastece 37 municípios em suas áreas rurais — 11 deles também, na área urbana. E, atendendo às mudanças no campo, as cooperativas de energia avançam no fornecimento de linhas de comunicação pela Internet. No caso da Creral, 115 comunidades rurais já contam com a Internet fornecida pela cooperativa. No entanto, a mudança mais significativa neste ramo de negócio foi o avanço das cooperativas para a área de geração de energia.