Facebook
Google
Twitter
Bárbara Lima, de Passo Fundo
O terceiro evento do Mapa Econômico do Rio Grande do Sul, produzido pelo Jornal do Comércio, debateu, na tarde desta quarta-feira (13), os principais potenciais e desafios econômicos das regiões Norte, Noroeste e Missões. O encontro reuniu lideranças empresariais e de instituições no Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Passo Fundo (UPF).
Num local que tem tudo a ver com a proposta do JC, na arena de inovação da universidade, se reuniram para o painel a reitora da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, o diretor de produção agrícola da Cotripal, João Carlos Pires, e o diretor financeiro da Be8, Carlos Mostardeiro. Os destaques da edição foram a vocação da região para a educação, inovação e tecnologia nas áreas do agronegócio e das energias renováveis e para os desafios no ensino na infraestrutura.
Na abertura do evento, o diretor de operações do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero, se solidarizou às vítimas das enxurradas no Rio Grande do Sul. “Gostaria, primeiramente, de deixar minha solidariedade com as regiões atingidas pelas chuvas”, disse.
Num local que tem tudo a ver com a proposta do JC, na arena de inovação da universidade, se reuniram para o painel a reitora da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, o diretor de produção agrícola da Cotripal, João Carlos Pires, e o diretor financeiro da Be8, Carlos Mostardeiro. Os destaques da edição foram a vocação da região para a educação, inovação e tecnologia nas áreas do agronegócio e das energias renováveis e para os desafios no ensino na infraestrutura.
Na abertura do evento, o diretor de operações do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero, se solidarizou às vítimas das enxurradas no Rio Grande do Sul. “Gostaria, primeiramente, de deixar minha solidariedade com as regiões atingidas pelas chuvas”, disse.
Na sequência, ele destacou a importância de iniciativas que estimulem a economia do Estado, como o Mapa Econômico do RS. “Estamos produzindo conteúdos exclusivos para mostrar as potencialidades do Estado. Tudo isso no intuito de incentivar o desenvolvimento econômico e social do RS”. Para ele, Passo Fundo é uma referência que “deve ser seguida por outras cidades do interior”. Ele também defendeu a missão do JC na sociedade gaúcha desde a sua criação. “Impulsionar a economia. Esse é o caminho correto para o desenvolvimento econômico e social do nosso país”, finalizou.
O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, também manifestou, por meio de vídeo, sua solidariedade às vítimas dos estragos causados pelas chuvas no Estado e ressaltou as iniciativas da instituição para reerguer a economia do Vale do Taquari. “Apresentamos o programa de reativação econômica. É fundamental que as pessoas tenham renda e emprego. Tenho a certeza de que iremos restabelecer a economia o mais rápido possível”.
O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, também manifestou, por meio de vídeo, sua solidariedade às vítimas dos estragos causados pelas chuvas no Estado e ressaltou as iniciativas da instituição para reerguer a economia do Vale do Taquari. “Apresentamos o programa de reativação econômica. É fundamental que as pessoas tenham renda e emprego. Tenho a certeza de que iremos restabelecer a economia o mais rápido possível”.
• Veja o Mapa Interativo do RS: selecione a região de interesse e acesse o conteúdo exclusivo
O gerente Regional Norte do BRDE, Alexandre Barros, afirmou que o Mapa Econômico está de acordo com a identidade do banco. “Esse projeto tem total aderência com nossa identidade que é promover o desenvolvimento econômico do Sul". Barros confirmou o sucesso do Mapa e disse que a instituição irá continuar acompanhando o projeto. “Estamos acompanhando todas as edições e vamos continuar. A informação gerada aqui pelo evento do Jornal do Comércio vai ser utilizada. Daqui para frente vamos colher resultados.”
Representando o prefeito de Passo Fundo, Pedro de Almeida, o secretário de desenvolvimento econômico do município, Diorges Oliveira, destacou a contribuição do JC para o desenvolvimento da região. “Um dos principais jornais de economia e negócios do País. Tem uma política editorial muito forte, que presta uma contribuição jornalística relevante para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul”, refletiu.
Ele também considerou a escolha de Passo Fundo para o terceiro evento do Mapa como acertada. “É oportuno porque a nossa região está crescendo a passos largos. Temos uma ligação forte com o agronegócio e temos expertise em desenvolvimento. Nossa região tem oportunidades de negócio e muita qualidade de vida”, ponderou o secretário.
O editor-chefe do JC, Guilherme Kolling, definiu o Mapa Econômico como um desafio. “Mas nos propomos a isso por estar em linha com o que fazemos no dia a dia a cada edição, que, de certa forma, é também um mapeamento da economia do Rio Grande do Sul”.
O caderno especial do Mapa Econômico do Rio Grande do Sul com reportagens aprofundadas sobre as oportunidades e os desafios das regiões Norte, Noroeste e Missões será publicado no final de setembro.
Representando o prefeito de Passo Fundo, Pedro de Almeida, o secretário de desenvolvimento econômico do município, Diorges Oliveira, destacou a contribuição do JC para o desenvolvimento da região. “Um dos principais jornais de economia e negócios do País. Tem uma política editorial muito forte, que presta uma contribuição jornalística relevante para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul”, refletiu.
Ele também considerou a escolha de Passo Fundo para o terceiro evento do Mapa como acertada. “É oportuno porque a nossa região está crescendo a passos largos. Temos uma ligação forte com o agronegócio e temos expertise em desenvolvimento. Nossa região tem oportunidades de negócio e muita qualidade de vida”, ponderou o secretário.
O editor-chefe do JC, Guilherme Kolling, definiu o Mapa Econômico como um desafio. “Mas nos propomos a isso por estar em linha com o que fazemos no dia a dia a cada edição, que, de certa forma, é também um mapeamento da economia do Rio Grande do Sul”.
O caderno especial do Mapa Econômico do Rio Grande do Sul com reportagens aprofundadas sobre as oportunidades e os desafios das regiões Norte, Noroeste e Missões será publicado no final de setembro.
Para reitora da UPF, educação é o grande princípio do desenvolvimento
Para a reitora da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, uma das painelistas do terceiro evento do Mapa Econômico do RS, educação é o grande princípio do desenvolvimento. “Sem ela fica difícil desenvolver qualquer área” ponderou. Na sua visão, a sociedade vive hoje a “era do conhecimento” e é preciso saber depurar tanta informação. “Além disso, precisamos agregar valor às cadeias produtivas, ter uma boa formação de talentos e lideranças”.
Para Bernadete, um dos desafios é possibilitar uma educação de qualidade para todos os níveis de ensino. “Nossos estudantes poderiam ter um aproveitamento maior se não houvesse tanta lacuna na educação básica. Os nossos alunos não estão aprendendo adequadamente” apontou. Como solução, ela reforçou a necessidade de políticas públicas de acesso e permanência presencial nas instituições de qualidade. “Hoje temos uma proliferação de instituições com ensino de baixíssima qualidade”.
Para Bernadete, um dos desafios é possibilitar uma educação de qualidade para todos os níveis de ensino. “Nossos estudantes poderiam ter um aproveitamento maior se não houvesse tanta lacuna na educação básica. Os nossos alunos não estão aprendendo adequadamente” apontou. Como solução, ela reforçou a necessidade de políticas públicas de acesso e permanência presencial nas instituições de qualidade. “Hoje temos uma proliferação de instituições com ensino de baixíssima qualidade”.
Irrigação aumenta produtividade no agronegócio
Segundo o diretor de produção agrícola da Cotripal, João Carlos Pires, que participou do terceiro evento do Mapa Econômico do RS em Passo Fundo, tecnologias para proporcionar a irrigação são essenciais para aumentar a produtividade no agronegócio. “Precisamos ter segurança para trabalhar porque o clima está muito imprevisível”, considerou.
A agricultura de precisão também foi um ponto abordado pelo painelista. “Temos que digitalizar as propriedades. Isso melhora a produtividade.” Como desafio, ele destacou a necessidade de investir em infraestrutura de logística. “Podemos e precisamos aumentar a produtividade, mas precisamos escoar também”, falou, apontando para investimentos em ferrovias, hidrovias e rodovias. Concordando com a reitora da UPF, ele disse que a mão de obra qualificada é “fundamental”. O diretor também acredita que os desafios existem para serem superados. “As crises são oportunidades”.
A agricultura de precisão também foi um ponto abordado pelo painelista. “Temos que digitalizar as propriedades. Isso melhora a produtividade.” Como desafio, ele destacou a necessidade de investir em infraestrutura de logística. “Podemos e precisamos aumentar a produtividade, mas precisamos escoar também”, falou, apontando para investimentos em ferrovias, hidrovias e rodovias. Concordando com a reitora da UPF, ele disse que a mão de obra qualificada é “fundamental”. O diretor também acredita que os desafios existem para serem superados. “As crises são oportunidades”.
O mundo precisa de energias renováveis, afirmou o diretor financeiro da Be8
Terceiro painelista do Mapa Econômico do RS, o diretor financeiro da Be8 Carlos Mostardeiro argumentou o uso de energias renováveis no desenvolvimento econômico. “O mundo precisa de energias renováveis. Temos uma quantidade enorme de pessoas transitando pelo mundo, estamos sempre conectados, temos que fazer com que a energia seja renovável” disse.
A Be8 é produtora de biodiesel, focada em energias renováveis. O diretor financeiro observou também que, além da energia renovável feita a partir do agronegócio, é necessário cuidar para que toda a cadeia produtiva seja sustentável e produtiva. “O produtor rural precisa se certificar da sua produção”. Para ele, os desafios também são oportunidades. “A educação e a inovação são fundamentais e disruptivas. Juntos somos mais fortes”, afirmou.
A Be8 é produtora de biodiesel, focada em energias renováveis. O diretor financeiro observou também que, além da energia renovável feita a partir do agronegócio, é necessário cuidar para que toda a cadeia produtiva seja sustentável e produtiva. “O produtor rural precisa se certificar da sua produção”. Para ele, os desafios também são oportunidades. “A educação e a inovação são fundamentais e disruptivas. Juntos somos mais fortes”, afirmou.