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Mapa Econômico do RS

- Publicada em 22 de Novembro de 2023 às 18:06

Tecnopuc é pioneiro entre parques tecnológicos

Parque tecnológico da Pucrs tem 250 empresas residentes

Parque tecnológico da Pucrs tem 250 empresas residentes


PUCRS/DIVULGAÇÃO/JC
O caminho para ultrapassar as barreiras físicas dos parques tecnológicos, mas não se tornar uma relação meramente online, também é o desafio do Tecnopuc nos próximos anos. A Pucrs investe R$ 15 milhões na transformação do parque em um polo tecnológico híbrido.
“O conceito do parque tecnológico pressupõe a interação, com colaboração e trocas constantes para desenvolver inovação, então, não se trata de uma digitalização dos serviços, mas de ter todos dentro, de fato, do ecossistema, mesmo sem estarem dentro do nosso espaço físico. Temos desenvolvido uma plataforma específica e hoje já temos, por exemplo, uma startup nos Estados Unidos que faz parte do nosso ecossistema. A lógica é identificar valores e integrá-los de forma remota, com uma conexão global”, explica a gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flávia Fiorin.
O Parque Científico e Tecnológico da Pucrs é considerado o embrião de todo o movimento de inovação hoje consolidado em Porto Alegre. Atualmente, o Tecnopuc tem 250 empresas residentes – metade delas em desenvolvimento –, com um fluxo de 6,5 mil pessoas envolvidas nestes processos.
“Há 20 anos, este era um movimento que vinha das grandes empresas. Hoje, estamos vivendo a quarta revolução econômica, com startups, que são desenvolvedoras de soluções para o mercado, ocupando um papel muito importante. No Tecnopuc, há cerca de cinco anos abrimos essa relação e, pela base muito sólida que construímos com as grandes empresas, as conexões são facilitadas”, conta Flávia.
Dois exemplos recentes foram as aquisições da DB Server pelo Grupo Randoncorp e da desenvolvedora de games, Aquiris, pela gigante Epic Games, que colocou o Rio Grande do Sul definitivamente no mapa dos desenvolvedores de jogos eletrônicos.
A estrutura do Tecnopuc tem hoje pelo menos três braços de operação. Um deles, destinado ao atendimento às grandes empresas, para inovações corporativas, outro, de apoio a novos negócios, entre startups e spinoffs acadêmicas, e ainda a área de impacto, que avalia as conexões e como a soluções podem gerar resultados.
“Vivemos um momento de pujança da conexão internacional entre o que é desenvolvido no Tecnopuc e a busca de soluções por empresas de qualquer lugar do mundo. Então, não estamos lidando só com talentos daqui, mas globais. É resultado de uma construção de 20 anos”, avalia a gestora.