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Publicada em 16 de Julho de 2025 às 14:49

Folhito aguarda aval da ANP para distribuição de biometano em Estrela

Planta terá capacidade para gerar até 18 mil metros cúbicos diários do combustível

Planta terá capacidade para gerar até 18 mil metros cúbicos diários do combustível

Folhito/Divulgação/JC
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Ana Stobbe
Ana Stobbe Repórter
No aguardo do registro da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Folhito planeja distribuir biometano para a substituição de combustíveis a diesel na região do Vale do Taquari. “Estamos vencendo algumas questões burocráticas e enxergamos que o mercado está tendo uma aceitação muito grande do biometano e entendemos que é um combustível que sem dúvida nenhuma vai participar da matriz energética do Brasil”, explica o diretor da empresa, Fernando Lanius.
No aguardo do registro da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Folhito planeja distribuir biometano para a substituição de combustíveis a diesel na região do Vale do Taquari. “Estamos vencendo algumas questões burocráticas e enxergamos que o mercado está tendo uma aceitação muito grande do biometano e entendemos que é um combustível que sem dúvida nenhuma vai participar da matriz energética do Brasil”, explica o diretor da empresa, Fernando Lanius.
Hoje, a empresa já produz 3 mil metros cúbicos de biometano por dia para abastecimento próprio. Com os imbróglios burocráticos superados para a autorização de comercialização, a capacidade poderá ser ampliada em até seis vezes, chegando a 18 mil metros cúbicos diários e consumindo aproximadamente 600 toneladas de resíduos ao dia.
 
Como matéria-prima, são utilizados resíduos de agroindústrias da região, como frigoríficos de aves e suínos, indústrias de laticínios e de segmentos cujos resíduos orgânicos possam ser aproveitados. “O benefício primordial do nosso negócio é que tratamos um volume de carga orgânica proporcional à produzida”, celebra Lanius, que também afirma que o uso do combustível gera uma pegada de carbono menor do que a deixada por veículos movidos a diesel.
 
planta já recebeu um investimento de R$ 60 milhões e outro aporte R$ 24 milhões está previsto para a sua próxima fase, na qual está prevista uma expansão da estrutura atual. Para isso, é aguardada a liberação de uma outra licença, desta vez da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

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