* Com Ana Stobbe e Eduardo Torres
Pelo terceiro ano consecutivo, o Jornal do Comércio promove um raio-x da economia gaúcha no projeto Mapa Econômico do RS. Nesta edição, além dos dados tradicionalmente abordados como população e Produto Interno Bruto (PIB) dos 497 municípios gaúchos, foram compiladas informações sobre o trabalho no Estado e sobre a participação de cada um dos 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) no PIB gaúcho.
No levantamento, os dois maiores PIBs entre os 28 Coredes — organização regional utilizada pelo Estado há mais de 30 anos — estão na macrorregião Metropolitana. Os dados são de 2021, os mais atualizados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE-RS) vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão (SPGG).
O Corede da área Metropolitana, onde está Porto Alegre, lidera, com 22,61% do PIB do RS, seguido pelo Vale do Sinos com 11,78%. A outra microrregião desta área, o Litoral, tem um PIB menor, mas registra forte crescimento populacional.
A Região Norte vem crescendo nos últimos anos e já se tornou a segunda maior economia entre as macrorregiões deste Mapa Econômico do RS. A Região da Produção, onde está Passo Fundo, tem o maior PIB entre as 11 microrregiões do Norte do RS.
A Região da Serra desponta com o terceiro maior PIB entre os 28 Coredes, representando 10,94% da economia gaúcha. Com outras micrroregiões desta parte do Estado, chega a 16,50% do PIB.
As Regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste, tema do primeiro caderno do Mapa Econômico do RS em 2025, publicado nesta segunda-feira 30 de junho, têm 13,47% do PIB gaúcho, com amplo potencial de crescimento, considerando projetos em curso.
O menor PIB entre as 5 macrorregiões está na área central, com 12,19%, mas a região cresce mais do que outras proporcionalmente.

Macrorregião Metropolitana se destaca com os dois Coredes que lideram o ranking
JC