Porto Alegre,

Publicada em 24 de Outubro de 2025 às 16:49

Capacitação estimulou agricultor de São Vicente do Sul a iniciar produção comercial de flores ornamentais

Francisco Lima, da Flores do Ibirocai, recebeu orientações de programa da UFSM

Francisco Lima, da Flores do Ibirocai, recebeu orientações de programa da UFSM

Flores do Ibirocai/Divulgação/Cidades
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Larissa Britto
Larissa Britto Repórter
Entre as aplicações práticas do projeto Flores Para Todos, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria há oito anos em parceria com a Emater-RS, está um empreendimento iniciado pelo produtor rural Francisco Lima, que recebeu sua formação pela iniciativa há somente dois meses.
Entre as aplicações práticas do projeto Flores Para Todos, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria há oito anos em parceria com a Emater-RS, está um empreendimento iniciado pelo produtor rural Francisco Lima, que recebeu sua formação pela iniciativa há somente dois meses.
Lima começou uma produção de girassóis de corte e statices em São Vicente do Sul, município do Vale do Jaguari, na região central do RS: o projeto Flores do Ibirocai, que recebe o mesmo nome da região onde está localizada sua propriedade. "O projeto me chamou a atenção justamente por abrir novas oportunidades e a diversificação produtiva", conta.
Na iniciativa, Lima recebeu conhecimento técnico e métodos práticos para estruturar a produção. "Além de ensinar a cultivar as flores, há também toda uma orientação para a inserção no mercado, desde a criação da marca até o propósito. E hoje nós temos o Flores do Ibirocai, que busca florir os caminhos e valorizar a nossa região", afirma. 
Como forma de incentivo, ele destaca que a equipe foi até a sua propriedade para entregar as primeiras mudas. "Antes dessa vinda, aprendemos como fazer o canteiro e como deveriam ser suas medidas. Quando nos encontramos presencialmente com a equipe, é um aprendizado muito grande, porque eles estão ali na prática, mostrando problemas que podem acontecer e com uma linguagem acessível em que nós vamos fazendo e nem percebendo que é uma capacitação", conta.
Para dar conta de centenas de produtores de diversas regiões do país, o ensino diário é feito à distância, e os produtores enviam fotos e vídeos em um grupo virtual.
 

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