Flores da Cunha busca se consolidar na área do enoturismo

Com 31 mil habitantes, cidade da Serra completa 100 anos em 2024 e quer se tornar destino conhecido dos gaúchos

Por Liliane Moura

Conhecida como a Terra do Galo, cidade busca protagonismo por conta da produção de uva e vinho de mesa
O município de Flores da Cunha, na Serra gaúcha, completa 100 anos de emancipação política em 2024 e pretende investir no turismo para aquecer a economia. Por ser a cidade que carrega o título de maior produtor de vinhos de mesa do Brasil, o enoturismo ganha destaque com diversas rotas turísticas para os visitantes. Além disso, a categoria de turismo religioso também faz parte da lista de atrativos e evidenciam o potencial da cidade de quase 31 mil habitantes.

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União de gastronomia e vinho é trunfo para seduzir os turistas

Experiência de harmonização é oferecida em alguns das vinícolas
A cidade se autodenomina a terra da uva e do vinho, portanto, o enoturismo é o cartão de visita da cidade, distante cerca de 150 quilômetros de Porto Alegre. E para alavancar o setor turístico, as empresas ofertam as mais diversas experiências turísticas, com um toque mais familiar.
Entre as opções estão visitas guiadas contanto a história da companhia e do produto nas vinícolas. Também existem espaços para descanso com cabanas e/ou realização de eventos. Os lugares também contemplam uma culinária que dialoga com o vinho. O bacalhau, por exemplo, é um dos preferidos pelos fregueses. "O turismo de vinho é um componente vital para a identidade de Flores da Cunha", comenta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Tiago Centenaro Mignoni.
O secretário de Turismo afirma que a prefeitura, junto com empresas, buscam estratégias para atrair mais turistas, que costumam visitar regiões como o Vale dos Vinhedos, por exemplo. Segundo ele, trata-se de um plano ainda novo, com cerca de três anos de operação. "A gente tem trabalhado para os empresários e as cidades não competirem entre si. O turista não vê a empresa ou o município, mas sim a toda região. Dessa forma, fortalecendo a região forte fica melhor todos", comentou Tiago.