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Publicada em 31 de Janeiro de 2025 às 13:56

Festival Sesc de Música injetou R$ 1,8 milhão na economia de Pelotas, avalia entidade

Realizado em janeiro, evento traz movimento de turistas e artistas em uma época de menos injeção de recursos na economia municipal

Realizado em janeiro, evento traz movimento de turistas e artistas em uma época de menos injeção de recursos na economia municipal

Gustavo Vara / Prefeitura de Pelotas / Divulgação / JC
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Gabriel Fritsch Repórter
Durante 12 dias, Pelotas se transformou no epicentro da música erudita e popular com a realização do Festival Sesc de Música. Além das 63 apresentações programadas, o evento também tem um impacto econômico no município. A estimativa da entidade é de que aproximadamente R$ 1,8 milhão tenham sido injetados diretamente nos setores de hotelaria e gastronomia da cidade nos dias do festival.
Durante 12 dias, Pelotas se transformou no epicentro da música erudita e popular com a realização do Festival Sesc de Música. Além das 63 apresentações programadas, o evento também tem um impacto econômico no município. A estimativa da entidade é de que aproximadamente R$ 1,8 milhão tenham sido injetados diretamente nos setores de hotelaria e gastronomia da cidade nos dias do festival.
Com um investimento total de R$ 3 milhões, cerca de 60% do montante empregado no evento retorna à economia local, avalia Anderson Mueller, coordenador do festival. Segundo o gestor, a movimentação financeira é expressiva, abrangendo não apenas hospedagem e alimentação, mas também setores como transporte, turismo e comércio de produtos locais.
 
"Os alunos e professores gastam além do que já está incluso nas diárias dos hotéis. Eles utilizam restaurantes, transportes como Uber e táxis, e também consomem de fornecedores locais. O festival ocupa praticamente cinco hotéis da cidade, sem contar os turistas e familiares que acompanham os estudantes", destaca Mueller.
Os reflexos também decorrem da movimentação do público do festival. Muitos espectadores que assistem aos concertos no Teatro Guarany costumam frequentar restaurantes após os espetáculos, o que fortalece ainda mais o setor gastronômico. O festival também impulsiona outros segmentos, como lojas de instrumentos musicais, confecção de roupas para apresentações e o tradicional mercado de doces de Pelotas, que atrai a atenção de turistas.
Segundo Mueller, a escolha de realizar o evento em janeiro é estratégica. Durante as férias escolares e a temporada de veraneio, Pelotas costuma ter um fluxo menor de pessoas, o que torna o festival um aliado importante para a economia local. A iniciativa preenche uma lacuna econômica e cultural, consolidando-se como um dos principais eventos do calendário municipal. "São três milhões investidos e um impacto enorme na cidade. O festival não é só um evento musical, é uma engrenagem que movimenta diversos setores e fomenta a economia local de forma direta e indireta", conclui Mueller.

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