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Publicada em 29 de Janeiro de 2025 às 10:57

Abertura da Colheita de Arroz espera público de 16 mil em Capão do Leão

Evento terá presença de cerca de 200 empresas expositoras no espaço de 27 hectares da Embrapa Clima Temperado

Evento terá presença de cerca de 200 empresas expositoras no espaço de 27 hectares da Embrapa Clima Temperado

Paulo Rossi/divulgação/jc
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Gabriel Fritsch Repórter
Gabriel Fritsch, de Pelotas
Gabriel Fritsch, de Pelotas
A 35ª edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, marcada para os dias 18, 19 e 20 de fevereiro na Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão, tem a expectativa de receber um público de 16 mil visitantes.
Com a reunião de cerca de 200 empresas expositoras no espaço de 27 hectares da Embrapa, o tema do encontro é “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: uma Visão de Futuro", e coloca em pauta as tendências e desafios do setor arrozeiro e outros grãos, como a soja.
 
O presidente da Federarroz, Alexandre Velho, destaca a relevância do arroz na economia gaúcha. "O arroz é responsável diretamente pela economia de mais de 200 municípios do estado. A abertura da colheita fornece informação essencial para que os produtores tenham ferramentas para se manter viáveis na atividade", afirma.
Além dos estandes empresariais, a programação inclui palestras e apresentações tecnológicas sobre o futuro do agro. Empreendedorismo e inovação têm destaque especial na Arena Digital, que ampliou sua capacidade e agenda de discussões. Entre os temas abordados estão mercado financeiro do agronegócio, mudanças climáticas e suas consequências na produção rural. A presença de startups também está confirmada, reforçando a modernização do setor.
Para Cláudio Rocha, diretor técnico do Senar, o evento reflete a evolução do agronegócio brasileiro. "Diziam que o agro estava envelhecendo, mas ele está se rejuvenescendo graças às tecnologias. Quem visita o evento sai com novas ideias e possibilidades para inovar em sua propriedade", explica.
O chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Waldyr Stumpf, reforça a importância de promover mais networking no âmbito do agronegócio, e que espera, seja a tônica do evento. "Vivemos de redes e contatos. Durante esses três dias, uma boa parte do mundo estará olhando para cá", destaca.
A lavoura Breno Pratos, onde são cultivadas variedades de arroz e soja da Embrapa, Irga e Basf, será o palco da cerimônia simbólica de colheita no último dia do evento, em que serão apresentadas inovações tecnológicas, pesquisas e debates essenciais para os produtores rurais.

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