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Publicada em 28 de Janeiro de 2025 às 10:25

Pelotas intensifica ações para prevenir novo surto de dengue em 2025

Pelotas lançou plano estratégico que combina ações de controle biológico, mutirões de saúde e campanhas de conscientização

Pelotas lançou plano estratégico que combina ações de controle biológico, mutirões de saúde e campanhas de conscientização

Prefeitura de Pelotas/Divulgação/JC
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Gabriel Fritsch
Após um surto de dengue registrado no início de 2024, com 450 casos nos primeiros quatro meses do ano, Pelotas busca mobilização de agentes de saúde e estratégias para evitar que o cenário se repita em 2025. No ano passado, foram 1.078 notificações, 619 casos confirmados e um óbito, com o bairro Fragata concentrando quase 50% dos focos do mosquito Aedes aegypti.
Após um surto de dengue registrado no início de 2024, com 450 casos nos primeiros quatro meses do ano, Pelotas busca mobilização de agentes de saúde e estratégias para evitar que o cenário se repita em 2025. No ano passado, foram 1.078 notificações, 619 casos confirmados e um óbito, com o bairro Fragata concentrando quase 50% dos focos do mosquito Aedes aegypti.
Com base em mapeamentos realizados pela vigilância epidemiológica, o município lançou um plano estratégico que combina ações de controle biológico, mutirões de saúde e campanhas de conscientização. Uma das iniciativas recentes é a aquisição de mosquitos contaminados com a bactéria Wolbachia, que impede o Aedes aegypti de transmitir o vírus da dengue.
“Identificamos as regiões mais críticas da cidade, como o Fragata, onde quase metade dos focos está concentrada. Mobilizamos esforços da vigilância epidemiológica, serviços urbanos e do Sanepe para atuar diretamente nesses pontos e estancar os focos de proliferação do mosquito,” explica o prefeito de Pelotas, Fernando Marroni.
Os mutirões incluem limpeza de terrenos baldios, recolhimento de lixo acumulado e intervenções urbanas em áreas de maior vulnerabilidade. Além disso, agentes de saúde visitam residências para fiscalizar e orientar a população sobre medidas preventivas.
Marroni salientou, em entrevista ao Jornal do Comércio, que a participação dos moradores é fundamental para o sucesso da campanha. Manter caixas d’água tampadas, eliminar recipientes que acumulem água parada e garantir a limpeza de calhas, ralos e lajes são atitudes simples, mas eficazes, para combater o mosquito. Segundo Marroni, o Aedes aegypti pode eclodir em apenas 48 a 72 horas após o contato com água acumulada. “É importante que a população receba os agentes de saúde, pois o trabalho conjunto é essencial para evitar outro surto,” reforça.
A administração municipal também intensificará a comunicação com os moradores, por meio de campanhas educativas em redes sociais, rádios locais e panfletos distribuídos nas áreas mais afetadas.

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