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Publicada em 24 de Dezembro de 2024 às 11:23

Personalidades bageenses lamentam perda do conterrâneo Alceu Collares

Alceu Collares

Alceu Collares

CLAITON DORNELLES /JC
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Nascido em Bagé em 7 de setembro de 1927, Alceu Collares (PDT) já desperta manifestações de conterrâneos atuantes na política e empresariado bageenses. Collares faleceu na madrugada desta terça-feira (24), véspera de Natal, no hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, em decorrência do agravamento de uma pneumonia.
Nascido em Bagé em 7 de setembro de 1927, Alceu Collares (PDT) já desperta manifestações de conterrâneos atuantes na política e empresariado bageenses. Collares faleceu na madrugada desta terça-feira (24), véspera de Natal, no hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, em decorrência do agravamento de uma pneumonia.
Dentre os pronunciamentos, o atual prefeito de Bagé Mário Mena Kalil (União Brasil) e o prefeito eleito Luiz Fernando Mainardi (PT) publicaram seus pêsames em redes como o Instagram. Kalil, por meio do perfil da Prefeitura de Bagé, decretou luto oficial de três dias no município e expressou “o mais profundo pesar pelo falecimento” do ex-governador e ex-prefeito de Porto Alegre, primeiro e único homem negro a ocupar esses cargos no RS.
“Neste momento de tristeza e dor, nos unimos para manifestar nossas mais sinceras condolências aos familiares, parentes e amigos de Collares”, concluiu.
Também pelo Instagram, Mainardi disse que “Bagé perde um de seus filhos mais ilustres, esse homem que sempre esteve ao lado da Democracia e deixou um legado inestimável para Bagé, para o Estado e para o país”.
Irmã do ex-prefeito de Bagé Divaldo Lara, a deputada estadual Adriana Lara (PL) disse em seu perfil no Instagram que "Collares nunca se deixou limitar pelas circunstâncias de uma vida humilde e desafiadora. Advogado de formação, foi vereador, deputado, e alcançou o Governo do Estado, sempre com coragem e determinação".
Igualmente, diversos nomes do PDT de Bagé expressaram pesar pela morte do colega de partido. O futuro Secretário de Cultura de Bagé, Zeca Brito, em depoimento enviado com exclusividade ao Jornal do Comércio, disse que "hoje é um dia de luto para os trabalhistas e bageenses, para os gaúchos e todo aquele brasileiro que acredita na política, no voto, e na força da constituição e da democracia". 
O também pedetista Álvaro Meira, que se candidatou à prefeitura de Bagé nestas eleições, pontuou: "tive  a  honra de ter feito minha caminhada política tendo como referência esse paradigma na política do rio grande do sul e do brasil, por sua conduta", e completou que Collares foi "uma pessoa que deixou sua marca para todos nós".
Outra nota de pêsames veio do mundo do esporte bageense: o Grêmio Esportivo Bagé, no qual Collares jogou na década de 1940 na posição de centro-médio, e do qual era conselheiro, disse no Instagram “lamentar profundamente o falecimento de um grande ex-jogador do Jalde-Negro”. O presidente do time, Fernando Figueira, também decretou luto de três dias, com bandeiras a meio-mastro no estádio Pedra Moura. O clube também publicou um antigo vídeo em que Collares relembrava os tempos de futebolista.
 
Oriundo de uma família humilde, Collares viveu na cidade até 1956, quando, após concluir o ensino básico, mudou-se para a Capital gaúcha para estudar direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Diferentemente de seus pais, Collares foi alfabetizado na infância, mas precisou deixar a escola aos onze anos de idade para ajudar no sustento da casa, vendendo frutas na quitanda de seu pai, João de Deus Collares. Antes de se mudar para Porto Alegre, ainda em 1941, trabalhou como carteiro.

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