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Publicada em 31 de Outubro de 2025 às 08:52

Furacão Melissa segue para Bermudas após rastro de destruição no Caribe

Melissa chegou a alcançar a categoria 5 com ventos próximos de 300 km/h

Melissa chegou a alcançar a categoria 5 com ventos próximos de 300 km/h

YAMIL LAGE/AFP/JC
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Agências
Após cruzar as Bahamas na madrugada de quinta-feira (30), o furacão Melissa ganhou velocidade enquanto avança pelo Atlântico em direção às Bermudas. Enquanto isso, autoridades e equipes de resgate seguem tentando contabilizar os mortos deixados pelo rastro de destruição no Caribe.
Após cruzar as Bahamas na madrugada de quinta-feira (30), o furacão Melissa ganhou velocidade enquanto avança pelo Atlântico em direção às Bermudas. Enquanto isso, autoridades e equipes de resgate seguem tentando contabilizar os mortos deixados pelo rastro de destruição no Caribe.
Autoridades informaram que pelo menos 30 pessoas morreram no Haiti, 1 na República Dominicana e 5 na Jamaica. O Melissa foi o terceiro furacão mais intenso já registrado no Caribe e, por ter avançado lentamente, foi particularmente destrutivo, segundo o serviço meteorológico AccuWeather.
O Melissa chegou a alcançar a categoria 5, o nível máximo na escala de intensidade, e, na Jamaica, tornou-se o furacão mais forte a atingir o solo na costa do Atlântico em 90 anos na terça-feira (28), com ventos próximos de 300 km/h, segundo análise da agência de notícias AFP com base em dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Agora, foi rebaixado para a categoria 2.
Na noite de quarta-feira (29), o Melissa trouxe ventos fortes, chuvas intensas e ressaca no mar enquanto se deslocava para as Bahamas. O governo local já havia retirado cerca de 1.500 pessoas da rota da tempestade. A previsão é de que o furacão siga acelerando em sentido nordeste e passe pelas Bermudas na noite de quinta-feira, antes de enfraquecer na sexta-feira (31), segundo o serviço de previsão meteorológica da Flórida.
O Melissa poderá ainda atingir ou passar perto da ponta sudeste de Terra Nova, no leste do Canadá, no início da manhã de sábado (1º). Ainda não se sabe, no entanto, se a tempestade ainda terá a força de um furacão ao atingir a costa.
Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU para questões do clima, indicam que eventos climáticos extremos mais do que triplicaram ao longo dos últimos 50 anos em consequência do aquecimento global. Outro órgão ligado à ONU, o IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança Climática), já afirmou em relatório que hoje é inequívoco que parte dessas mudanças foi causada pela ação humana.

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