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Publicada em 29 de Outubro de 2025 às 20:02

Melissa é o furacão mais potente a atingir a terra em 90 anos

Melissa é o quinto de categoria 5 em 2025 e superou o tufão Ragasa, que havia atingido o Leste da Ásia

Melissa é o quinto de categoria 5 em 2025 e superou o tufão Ragasa, que havia atingido o Leste da Ásia

Luis Alejandro PIREZ/AFP/JC
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Agências
O furacão Melissa chegou a Cuba nesta quarta-feira (29), um dia depois de atingir a Jamaica como uma das tempestades mais poderosas já registradas no Atlântico. Com ventos de cerca de 300 km/h, o Melissa chegou a alcançar a categoria 5, o nível máximo na escala de intensidade, e, na Jamaica, tornou-se o furacão mais forte a atingir o solo em 90 anos, com base em dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Depois, perdeu intensidade.
O furacão Melissa chegou a Cuba nesta quarta-feira (29), um dia depois de atingir a Jamaica como uma das tempestades mais poderosas já registradas no Atlântico. Com ventos de cerca de 300 km/h, o Melissa chegou a alcançar a categoria 5, o nível máximo na escala de intensidade, e, na Jamaica, tornou-se o furacão mais forte a atingir o solo em 90 anos, com base em dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Depois, perdeu intensidade.
O último furacão com força comparável havia sido o chamado "furacão do Dia do Trabalho", que devastou o arquipélago de Florida Keys, nos Estados Unidos, em 1935, com ventos também próximos de 300 km/h. Desde o início dos registros oficiais da NOAA, em 1842, poucas tempestades atingiram níveis semelhantes de intensidade ao tocar terra. Furacões, como o Melissa, são tempestades tropicais formadas no Atlântico Norte e no Nordeste do Pacífico. Quando ocorrem em outras regiões, recebem outros nomes: tufões, no noroeste do Pacífico, e ciclones, no oceano Índico e no sul do Pacífico.
Entre todas essas categorias, apenas o tufão Goni, que atingiu as Filipinas em 2020, provocou ventos mais fortes e pressão mais baixa do que Melissa próximo à costa, embora os dados da NOAA não confirmem se essa intensidade se manteve no momento do impacto.
Na série histórica, o recorde absoluto de ventos mais fortes pertence ao furacão Patricia, que se formou no Pacífico antes de atingir o México em outubro de 2015, com ventos de 343 km/h. A mesma marca foi registrada pelo tufão Nancy, em 1961. No entanto, ambos os fenômenos alcançaram essa força em mar aberto e chegaram ao continente com menor intensidade. Situação semelhante ocorreu com o tufão Mawar, em 2023.
 

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