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Publicada em 26 de Outubro de 2025 às 16:40

A empresários, Lula diz que mundo não aceita 'nova Guerra Fria'

Na Malásia, Lula também defendeu a integração do Brasil com a América do Sul

Na Malásia, Lula também defendeu a integração do Brasil com a América do Sul

Ricardo Stuckert/Agência Brasil/Divulgação/JC
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Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo (26) que o mundo não aceita mais uma "nova Guerra Fria". A declaração de Lula foi feita durante uma reunião com empresários em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). Ao defender o comércio e investimentos estrangeiros nos dois países, Lula disse que o Brasil quer estar do lado de todos que querem fazem negócios.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo (26) que o mundo não aceita mais uma "nova Guerra Fria". A declaração de Lula foi feita durante uma reunião com empresários em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). Ao defender o comércio e investimentos estrangeiros nos dois países, Lula disse que o Brasil quer estar do lado de todos que querem fazem negócios.
Segundo Lula, a Asean é um parceiro muito importante e tende a ser muito mais importante, porque o mundo de hoje não aceita mais uma nova Guerra Fria. "Nós não queremos ficar disputando, como se disputou, a partir da Segunda Guerra Mundial, o que era do lado da Rússia, o que era do lado dos Estados Unidos. A gente não quer uma nova disputa do lado dos Estados Unidos, do lado da China", comenta. O presidente disse que o Brasil quer estar do lado da China, dos Estados Unidos, da Malásia, da Indonésia e  de todos os países do mundo que queiram fazer negócio.
O presidente Lula também defendeu a integração do Brasil com a América do Sul e disse que, desde seu primeiro mandato, em 2003, busca a ampliação de parcerias internacionais. "Durante muito tempo, o Brasil esteve isolado na América do Sul. O Brasil olhava para a Europa e os Estados Unidos, e nós resolvemos tomar a decisão de que era preciso fazer o Brasil ter uma importância maior na geopolítica econômica e comercial", completou.
Mais cedo, Lula se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras. A primeira reunião de negociação entre as diplomacias brasileira e norte-americana será realizada ainda neste domingo na Malásia.
 

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