Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 26 de Outubro de 2025 às 19:55

Israel permite que Cruz Vermelha e Egito ajudem na procura dos corpos de reféns mortos

Acordo de paz inclui a entrada de 600 caminhões de ajuda por dia no território

Acordo de paz inclui a entrada de 600 caminhões de ajuda por dia no território

AFP/JC
Compartilhe:
Agências
O governo de Israel autorizou equipes da Cruz Vermelha e do Egito a entrarem na Faixa de Gaza para procurar os corpos de reféns mortos além da "linha amarela", que demarca o recuo militar israelense na região. Dos 28 cadáveres de sequestrados que permaneciam em poder do grupo terrorista Hamas, 15 foram devolvidos às autoridades israelenses e puderam ser velados. O grupo terrorista afirma ter dificuldade de recuperar os 13 restantes sob o argumento de que os corpos estão sob escombros de construções atingidas por bombardeios de Tel Aviv.
O governo de Israel autorizou equipes da Cruz Vermelha e do Egito a entrarem na Faixa de Gaza para procurar os corpos de reféns mortos além da "linha amarela", que demarca o recuo militar israelense na região. Dos 28 cadáveres de sequestrados que permaneciam em poder do grupo terrorista Hamas, 15 foram devolvidos às autoridades israelenses e puderam ser velados. O grupo terrorista afirma ter dificuldade de recuperar os 13 restantes sob o argumento de que os corpos estão sob escombros de construções atingidas por bombardeios de Tel Aviv.
Também neste domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que Israel sozinho decidiria quais países permitiria participar de uma planejada força internacional em Gaza, dando a entender que manterá o controle sobre a segurança do território palestino.
De acordo com um cessar-fogo mediado pelos EUA entre o Hamas e Israel, uma coalizão de potências principalmente árabes e muçulmanas deve enviar tropas para o território palestino. No entanto, Netanyahu, que se opõe a que o rival regional Turquia tenha um papel na força conjunta, disse: "Deixamos claro com relação às forças internacionais que Israel determinará quais forças são inaceitáveis para nós".
O acordo de paz inclui a entrada de 600 caminhões de ajuda por dia no território, onde a maioria dos 2 milhões de palestinos tem sido deslocada de suas casas. Israel já acusou o Hamas de desviar alimentos enviados, o que o grupo nega, e argumentou que as restrições à ajuda visam a pressionar a facção.
Netanyahu disse neste domingo que, como um Estado soberano, Israel determinará sua política de segurança e com quais forças estrangeiras trabalhar. "Nós controlamos nossa própria segurança e deixamos claro às forças internacionais que Israel decidirá quais forças são inaceitáveis para nós - e é assim que agimos e continuaremos a agir", afirmou o primeiro-ministro.
 

Notícias relacionadas