Os 20 reféns israelenses foram libertados pelo Hamas na Faixa de Gaza, como parte do acordo de cessar-fogo que prevê a troca por prisioneiros palestinos. Ao todo, 20 pessoas foram entregues à Cruz Vermelha — sete no primeiro grupo e 13 no segundo — e foram levadas para bases militares israelenses, onde passam por avaliação médica. Também foram devolvidos os mais de 1 mil prisioneiros do Hamas.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, discursará sobre o assunto. O presidente israelense, Isaac Herzog, anunciou que concederá ao presidente americano a Medalha Presidencial de Honra, a mais alta distinção civil do país, em reconhecimento aos esforços para a libertação dos reféns e pela mediação do acordo de paz entre Israel e o Hamas.
Trump receberá a Medalha Presidencial de Honra, a mais alta distinção civil do país
SAUL LOEB/AFP/JC
Em paralelo, líderes internacionais vão participar de uma cúpula no Egito para discutir o acordo e o futuro da Faixa de Gaza. O premiê britânico Keir Starmer e o presidente palestino Mahmoud Abbas confirmaram presença, enquanto o Irã, aliado do Hamas, recusou o convite para comparecer.
O ministro israelense projeta apoio dos Estados Unidos, ainda, para a eliminação das passagens subterrâneas do Hamas. Katz afirmou, em um post no X, que a missão de destruir os túneis será do Exército Israelense, com um mecanismo "a ser estabelecido sob a liderança e supervisão dos EUA".
O Hamas divulgou uma lista com os nomes dos 20 reféns israelenses. O grupo terrorista também nomeou os 1,9 mil prisioneiros palestinos que Israel deveria libertar em contrapartida.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha supervisionou as trocas. Segundo a CNN, os familiares dos reféns se reuniram na base militar de Reim, no sul de Israel, para onde os libertados foram levados.