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Publicada em 11 de Setembro de 2025 às 19:38

Maduro lança operação militar 'de resistência' contra EUA

Nicolás Maduro falou em 284 "frentes de batalha" em todo o país

Nicolás Maduro falou em 284 "frentes de batalha" em todo o país

Venezuelan Presidency/AFP/JC
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Agências
Na madrugada desta quinta-feira (11), a Venezuela anunciou o início de uma operação militar "de resistência", em resposta ao que classificou como ameaça dos Estados Unidos, que mobilizaram tropas e navios em águas internacionais do Caribe próximas ao país latino-americano.
Na madrugada desta quinta-feira (11), a Venezuela anunciou o início de uma operação militar "de resistência", em resposta ao que classificou como ameaça dos Estados Unidos, que mobilizaram tropas e navios em águas internacionais do Caribe próximas ao país latino-americano.
O ditador Nicolás Maduro falou em 284 "frentes de batalha" em todo o país, mas não especificou o número de tropas envolvidas e nem o que significariam essas frentes, uma vez que o território da Venezuela, até o momento não foi alvo de ataque.
A mobilização militar abrange instalações petrolíferas, de serviços públicos, aeroportos e pontos de fronteira. "Estes mares, esta terra, estes bairros, estas montanhas, estas imensidões e as riquezas destas terras pertencem ao povo da Venezuela, jamais pertencerão ao império norte-americano", declarou Maduro em uma comunidade entre Caracas e a cidade costeira de La Guaira.
Nas últimas semanas, Washington enviou oito navios ao Sul do Caribe para o que definiram como manobras de combate ao narcotráfico internacional. Embora não tenham anunciado oficialmente uma ação direta contra a Venezuela, Maduro denunciou o que chamou de cerco. "Este povo não está órfão, este povo não está sozinho", afirmou o ditador em um discurso transmitido pela televisão. "Se tivermos que voltar a combater, combateremos pela liberdade de nossa grande pátria".
A crise entre os dois países se agravou após as forças americanas destruírem uma lancha com um míssil e matarem 11 pessoas, chamadas pelo presidente Donald Trump de narcoterroristas, que haviam partido da costa venezuelana. O americano não apresentou publicamente qualquer evidência de que havia drogas no barco e de que as pessoas fossem traficantes.
 

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