Um ataque a tiros em Jerusalém deixou seis pessoas mortas nesta segunda-feira (8). O ministro de Defesa do país deu um ultimato ao grupo terrorista Hamas com ameaças de aniquilar Gaza.
O atentado foi feito em um ponto de ônibus na parte leste de Jerusalém, de maioria palestina ocupada e anexada por Israel. De acordo com a agência de notícias Reuters, são seis mortos e 11 feridos.
A polícia israelense afirma que eram dois atiradores homens. Eles teriam chegado de carro ao ponto de ônibus e foram mortos por um policial e um civil armado. "Várias armas, munições e uma faca usada pelos 'terroristas', foram recuperadas no local", afirmou a polícia.
Hamas e Jihad comemoram o ataque. O grupo extremista que pede a libertação da Palestina definiu o ataque como retaliação pelas operações de Israel em Gaza. "Afirmamos que esta operação é uma resposta natural aos crimes da ocupação e ao genocídio que está sendo cometido contra nosso povo", afirma a nota do Hamas. Jihad Islâmica, outro grupo militante palestino, também elogiou o ataque. Nenhum dos dois reivindicou a autoria do atentado.
Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, afirmou nesta segunda-feira (8), que as negociações recentes entre Teerã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tiveram um andamento positivo e que ainda se aguarda a finalização de um documento conjunto.
"Ainda não chegamos a uma conclusão final, mas o processo de diálogo tem sido positivo", disse ele em coletiva com a imprensa. O diplomata destacou que os ataques às instalações nucleares do país por parte de Israel e dos Estados Unidos marcaram "um acontecimento único", o que exige ajustes no cumprimento das obrigações de salvaguardas.
"Pela primeira vez, instalações nucleares de um país sob supervisão da Agência foram diretamente atacadas", afirmou. Ele acrescentou que a AIEA agora chegou à "compreensão de que precisa ouvir e considerar" os pontos de vista do Irã.
Agências