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Publicada em 24 de Agosto de 2025 às 20:04

Israel bombardeia Cidade de Gaza e palestinos fogem; Netanyahu fala em 'arrasar Hamas'

Ofensiva ocorre após Israel aprovar um plano para tomar a Cidade de Gaza, lar de metade dos mais de 2 milhões de habitantes do território

Ofensiva ocorre após Israel aprovar um plano para tomar a Cidade de Gaza, lar de metade dos mais de 2 milhões de habitantes do território

BASHAR TALEB/AFP/JC
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Agências
Israel bombardeou os arredores da Cidade de Gaza na madrugada deste domingo (25), destruindo mais prédios e casas da região devastada por quase dois anos de guerra. Os ataques de Tel Aviv nas últimas 24 horas mataram 63 pessoas, afirmou o Ministério da Saúde do território, controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Israel bombardeou os arredores da Cidade de Gaza na madrugada deste domingo (25), destruindo mais prédios e casas da região devastada por quase dois anos de guerra. Os ataques de Tel Aviv nas últimas 24 horas mataram 63 pessoas, afirmou o Ministério da Saúde do território, controlado pelo grupo terrorista Hamas.
No sábado, o Al Jazeera Arabic obteve imagens mostrando o avanço israelense no bairro de Sabra, na Cidade de Gaza. A região fica próxima de Zeitoun, que tem sido cada vez mais alvo do Exército israelense. Uma fonte do Hospital Al-Ahli destacou que uma criança morreu no último bombardeio de Israel em Sabra. Outros médicos ainda confirmaram a morte de 16 pessoas abrigadas no Noroeste de Khan Younis e de 22 palestinos que buscavam ajuda humanitária no Sudeste da região.
De acordo com a pasta, ainda há pessoas sob os escombros, além de mortes por desnutrição nos hospitais e por tiros nos centros de distribuição de alimentos -casos que viraram rotina na Faixa de Gaza, de acordo com relatos locais.
Tel Aviv diz ter retomado os bombardeios na área de Jabalia para desmantelar túneis e fortalecer o controle da área, e afirmou que a operação "permite a expansão do combate para áreas adicionais e impede que terroristas do Hamas voltem a operar nessas áreas".
A ofensiva ocorre após Israel aprovar um plano para tomar a Cidade de Gaza, lar de metade dos mais de 2 milhões de habitantes do território, e enquanto um plano de cessar-fogo já aceito pelo Hamas espera pela aprovação de Israel.
A iniciativa sofre críticas de diversas frentes - de organizações humanitárias, que temem pela população civil, da comunidade internacional, incluindo alguns dos principais aliados do Estado judeu, e até de parte da população israelense, que teme pela vida dos reféns sequestrados pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro, que iniciaram a guerra, e ainda permanecem em Gaza.

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