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Publicada em 18 de Agosto de 2025 às 19:45

'Todos querem o fim da guerra', diz Donald Trump

Encontro entre os líderes na Casa Branca foi marcado pela cordialidade

Encontro entre os líderes na Casa Branca foi marcado pela cordialidade

Mandel NGAN/AFP/JC
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Agências
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que em uma ou duas semanas, "saberemos se chegamos a uma solução" para a guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo o republicano, o líder russo, Vladimir Putin, também está "buscando uma resposta" para o conflito e, apesar de expressar otimismo quanto a um cessar-fogo, ressaltou que "é possível que não cheguemos lá".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que em uma ou duas semanas, "saberemos se chegamos a uma solução" para a guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo o republicano, o líder russo, Vladimir Putin, também está "buscando uma resposta" para o conflito e, apesar de expressar otimismo quanto a um cessar-fogo, ressaltou que "é possível que não cheguemos lá".
As declarações foram feitas na Casa Branca antes de uma reunião multilateral entre Trump, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus. Trump voltou a mencionar a possibilidade de uma reunião trilateral entre ele, Zelensky e Putin como passo "importante" para avançar nas tratativas para o fim do conflito.
Logo após a reunião desta segunda-feira com os europeus, Trump destacou que comunicará os aliados norte-americanos sobre o que foi discutido. "Eles farão o mesmo assim que voltarem para seus grandes países. Vamos trabalhar muito", disse.
Ao menos na sessão aberta a repórteres, no início da conversa, clima era de muita cordialidade, nada parecido com o bate-boca de 28 de fevereiro. "Muito obrigado pelos seus esforços", disse Zelensky, entre algumas brincadeiras sobre desta vez estar usando um terno, e não a roupa militar criticada antes por Trump.
O ucraniano também agradeceu a primeira-dama Melania Trump por ter entregado uma carta a Putin durante a cúpula realizada na sexta-feira passada no Alasca, no qual ela pedia o fim da guerra em nome das crianças afetadas.
Trump e Zelensky não entraram, em público, nas questões complexas à frente. O ucraniano só disse que precisava acabar com a guerra ao ser questionado sobre o fatiamento de seu país, proposto por Putin e já abraçado por Trump.
O norte-americano, por sua vez, voltou a se defender ter recebido Putin em solo americano, objeto de diversas críticas. Questionado se havia abandonado mesmo a ideia de uma trégua imediata, como ficou evidente em Anchorage com Putin, Trump confirmou.
Além de Trump e Zelensky, que se reuniram bilateralmente minutos antes, participaram da reunião multilateral o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte; a presidente da Comissão Europeia - braço executivo da UE -, Ursula Von der Leyen; o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer; a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; o presidente da Finlândia, Alexander Stubb; o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz; e o presidente da França, Emmanuel Macron.

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