O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, chefe da diplomacia do governo Donald Trump, revogou nesta quarta-feira (13), os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde Mozart Júlio Tabosa Sales, e de Alberto Kleiman, um ex-funcionário do governo brasileiro.
Rubio cita como razão para a medida o programa "Mais Médicos", política pública criada no governo de Dilma Rousseff para suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil.
Rubio cita como razão para a medida o programa "Mais Médicos", política pública criada no governo de Dilma Rousseff para suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil.
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Mozart é a primeira autoridade do governo Lula a ser punida com a perda de visto pelo governo Trump. Integrantes do governo temem que a medida possa ocorrer com outros, inclusive de alto escalão, por causa do embate político relacionado aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Até agora, apenas ministros do Supremo Tribunal Federal e o procurador-geral da República, bem como familiares, tiveram visto revogado.
Em resposta, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, publicou em sua rede social que o programa Mais Médicos resistirá a "ataques injustificáveis".
"O Mais Médicos, assim como o Pix, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira. Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman", escreveu Padilha no X.
Também via X, a embaixada dos EUA endossou a punição aos brasileiros, informando que o Departamento de Estado adotou "medidas para revogar e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS que foram cúmplices do esquema do regime cubano de exportação de trabalho forçado. O programa Mais Médicos representou um golpe diplomático inadmissível de "missões médicas" estrangeiras", diz o perfil da embaixada dos EUA no Brasil.
Kleiman trabalhou na Presidência da República em governos do PT e no Ministério da Saúde. Atualmente é coordenador para COP-30 na Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Antes, foi diretor de Relações Exteriores, Parcerias e Mobilização de Recursos na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que atuava como parceira do Mais Médicos e intermediava a contratação dos médicos cubanos no Brasil.
O Itamaraty disse que ainda não vai se manifestar. O Ministério da Saúde foi procurado, mas ainda não se posicionou.
"O Departamento de Estado também está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano. O Mais Médicos foi um golpe diplomático inconcebível de 'missões médicas' estrangeiras", publicou Rubio no X.
Mozart é a primeira autoridade do governo Lula a ser punida com a perda de visto pelo governo Trump. Integrantes do governo temem que a medida possa ocorrer com outros, inclusive de alto escalão, por causa do embate político relacionado aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Até agora, apenas ministros do Supremo Tribunal Federal e o procurador-geral da República, bem como familiares, tiveram visto revogado.
Em resposta, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, publicou em sua rede social que o programa Mais Médicos resistirá a "ataques injustificáveis".
"O Mais Médicos, assim como o Pix, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira. Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman", escreveu Padilha no X.
Também via X, a embaixada dos EUA endossou a punição aos brasileiros, informando que o Departamento de Estado adotou "medidas para revogar e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS que foram cúmplices do esquema do regime cubano de exportação de trabalho forçado. O programa Mais Médicos representou um golpe diplomático inadmissível de "missões médicas" estrangeiras", diz o perfil da embaixada dos EUA no Brasil.
Kleiman trabalhou na Presidência da República em governos do PT e no Ministério da Saúde. Atualmente é coordenador para COP-30 na Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Antes, foi diretor de Relações Exteriores, Parcerias e Mobilização de Recursos na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que atuava como parceira do Mais Médicos e intermediava a contratação dos médicos cubanos no Brasil.
O Itamaraty disse que ainda não vai se manifestar. O Ministério da Saúde foi procurado, mas ainda não se posicionou.
"O Departamento de Estado também está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano. O Mais Médicos foi um golpe diplomático inconcebível de 'missões médicas' estrangeiras", publicou Rubio no X.