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Publicada em 11 de Agosto de 2025 às 17:29

Al Jazeera afirma que Israel matou cinco jornalistas em ataque

Sharif, morto por Israel, era um dos jornalistas mais conhecidos da cobertura da guerra em Gaza

Sharif, morto por Israel, era um dos jornalistas mais conhecidos da cobertura da guerra em Gaza

AFP/JC
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Agências
Cinco jornalistas da Al Jazeera foram mortos em um ataque israelense perto do Hospital al-Shifa, no leste da Cidade de Gaza, no domingo, informou a emissora do Catar. Os correspondentes Anas al-Sharif e Mohammed Qreiqeh, junto com os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa, estavam em uma tenda para profissionais da imprensa que foi atingida, segundo a rede de televisão. Sharif era um dos jornalistas mais conhecidos da cobertura da guerra em Gaza. O Exército de Israel confirmou a sua morte, acusando o profissional de 28 anos de integrar o grupo terrorista Hamas. A emissora diz que as alegações são falsas. LEIA TAMBÉM: Pelo menos 26 palestinos que buscavam ajuda humanitária em Gaza são mortos "Anas al-Sharif atuou como chefe de uma célula terrorista na organização Hamas e foi responsável por promover ataques de foguetes contra civis israelenses e tropas das IDF [Forças de Defesa de Israel]", diz a nota das Forças Armadas publicada no X. "Informações de inteligência e documentos de Gaza, incluindo listas de pessoal, registros de treinamento terrorista e folhas de pagamento, provam que ele era um integrante do Hamas infiltrado na Al Jazeera", afirma ainda a nota, acrescentando que "um crachá de imprensa não é um escudo para o terrorismo". O post não cita os outros jornalistas que também teriam morrido no ataque. A emissora não informou a idade das outras vítimas. Antes de ser morto, Al-Sharif fez uma publicação no X afirmando que Israel havia lançado um bombardeio intenso contra o território. O post do jornalista, que tinha mais de 550 mil seguidores, era acompanhado de um vídeo em que é possível ouvir, ao fundo, os estrondos do ataque, enquanto o céu escuro é iluminado por um clarão. A Al Jazeera afirmou que o ataque "é uma tentativa desesperada de silenciar vozes em antecipação à ocupação de Gaza". E que havia denunciado recentemente o Exército israelense por uma "campanha de incitação" contra seus repórteres no território, incluindo Sharif. O Hamas afirmou, em nota, que o assassinato pode indicar o início da ofensiva israelense - a morte ocorre três dias depois do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciar um plano para ocupar o território, na última quinta-feira.
Cinco jornalistas da Al Jazeera foram mortos em um ataque israelense perto do Hospital al-Shifa, no leste da Cidade de Gaza, no domingo, informou a emissora do Catar. Os correspondentes Anas al-Sharif e Mohammed Qreiqeh, junto com os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa, estavam em uma tenda para profissionais da imprensa que foi atingida, segundo a rede de televisão.
Sharif era um dos jornalistas mais conhecidos da cobertura da guerra em Gaza. O Exército de Israel confirmou a sua morte, acusando o profissional de 28 anos de integrar o grupo terrorista Hamas. A emissora diz que as alegações são falsas.
"Anas al-Sharif atuou como chefe de uma célula terrorista na organização Hamas e foi responsável por promover ataques de foguetes contra civis israelenses e tropas das IDF [Forças de Defesa de Israel]", diz a nota das Forças Armadas publicada no X.
"Informações de inteligência e documentos de Gaza, incluindo listas de pessoal, registros de treinamento terrorista e folhas de pagamento, provam que ele era um integrante do Hamas infiltrado na Al Jazeera", afirma ainda a nota, acrescentando que "um crachá de imprensa não é um escudo para o terrorismo". O post não cita os outros jornalistas que também teriam morrido no ataque. A emissora não informou a idade das outras vítimas.
Antes de ser morto, Al-Sharif fez uma publicação no X afirmando que Israel havia lançado um bombardeio intenso contra o território. O post do jornalista, que tinha mais de 550 mil seguidores, era acompanhado de um vídeo em que é possível ouvir, ao fundo, os estrondos do ataque, enquanto o céu escuro é iluminado por um clarão.
A Al Jazeera afirmou que o ataque "é uma tentativa desesperada de silenciar vozes em antecipação à ocupação de Gaza". E que havia denunciado recentemente o Exército israelense por uma "campanha de incitação" contra seus repórteres no território, incluindo Sharif.
O Hamas afirmou, em nota, que o assassinato pode indicar o início da ofensiva israelense - a morte ocorre três dias depois do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciar um plano para ocupar o território, na última quinta-feira.

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