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Publicada em 04 de Agosto de 2025 às 16:32

 Irã condiciona diálogo nuclear a EUA assumirem responsabilidade por ataques a suas instalações

Ataques dos EUA focaram em instalações nucleares

Ataques dos EUA focaram em instalações nucleares

AFP PHOTO/SATELLITE IMAGE ©2025 MAXAR TECHNOLOGIES/JC
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Agências
O Irã quer que os Estados Unidos assumam responsabilidade pelos ataques de junho contra as instalações nucleares do país como condição para futuras negociações, ao mesmo tempo em que descartou conversações diretas com Washington.
O Irã quer que os Estados Unidos assumam responsabilidade pelos ataques de junho contra as instalações nucleares do país como condição para futuras negociações, ao mesmo tempo em que descartou conversações diretas com Washington.
Os EUA atacaram várias instalações nucleares iranianas em 22 de junho, no âmbito da guerra iniciada por Israel e que interrompeu os incipientes contatos sobre o programa nuclear do país persa.
"Em qualquer possível negociação (...) a questão de responsabilizar os Estados Unidos e exigir uma compensação por terem cometido uma agressão militar contra as instalações nucleares pacíficas do Irã será um dos pontos na agenda", declarou nesta segunda-feira (4) o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Esmail Baqai.
Ao ser questionado se o Irã participaria de conversações diretas com os Estados Unidos, respondeu: "Não."
Em junho, Israel lançou um ataque sem precedentes contra instalações nucleares e militares iranianas e também atingiu áreas residenciais durante 12 dias de guerra. No nono dia da ofensiva, as forças americanas se uniram diretamente ao conflito com ataques a instalações nucleares em Fordow, Isfahan e Natanz.
Esta foi a primeira ação de grande porte dos EUA contra seu maior rival no Oriente Médio, desde a Revolução Iraniana em 1979. Antes disso, haviam ocorrido apenas entrechoques pontuais.
Os combates interromperam as negociações iniciadas em abril entre Teerã e Washington - o diálogo mais importante desde 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump, quando os EUA abandonaram o acordo de 2015 que suspendia sanções contra o Irã em troca de restrições ao seu programa nuclear.

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