O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou sua intenção de reduzir o prazo de 50 dias para que a Rússia alcance um acordo cessar-fogo com a Ucrânia, caso contrário irá impor sanções secundárias para Moscou.
Em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o republicano disse nesta segunda-feira (28), que estabelecerá "um novo prazo para daqui a uns 10 ou 12 dias". "Não quero impor sanções secundárias com a Rússia. Eu amo os russos, mas confirmarei o novo prazo para a Rússia hoje à noite ou amanhã", mencionou. "Não vemos progresso sendo feito pela Rússia, não há motivos para esperar prazo", acrescentou.
Donaldo Trump explica que as sanções secundárias entrarão em vigor, caso a paz na região não seja acordada, mas se manteve esperançoso, ao defender que "podemos fazer um acordo, não sabemos". O presidente americano pontuou que o cessar-fogo entre os dois países é "discussão que permanece" e prolonga "a guerra sangrenta". Ele mencionou "não estar mais tão interessado em falar com Vladimir Putin".
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Em relação ao conflito em Gaza, o republicano disse que o Hamas se tornou "difícil de lidar" nos últimos dias. Para Starmer, "o foco em Gaza agora deve ser em fornecer ajuda humanitária". Sobre o Irã, Donald Trump ameaçou o país dizendo que "se o Irã começar a usar energia nuclear novamente, nós o eliminaremos rapidamente".
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Por outro lado, o vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que o "ultimato" dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, exigindo cessar-fogo da guerra contra a Ucrânia em 10 dias é uma "ameaça rumo à guerra" com os EUA, em publicação no X nesta tarde.
"Cada novo ultimato é uma nova ameaça e um passo rumo à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com o próprio país dele EUA. Não vá pelo caminho do Sleepy Joe!", escreveu, usando como referência o apelido que Trump deu ao seu antecessor, o ex-presidente democrata Joe Biden.
Medvedev acrescentou ainda que Trump "deve se lembrar" que a Rússia não é "Israel ou o Irã", em referência a atuações dos EUA no Oriente Médio.
"Cada novo ultimato é uma nova ameaça e um passo rumo à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com o próprio país dele EUA. Não vá pelo caminho do Sleepy Joe!", escreveu, usando como referência o apelido que Trump deu ao seu antecessor, o ex-presidente democrata Joe Biden.
Medvedev acrescentou ainda que Trump "deve se lembrar" que a Rússia não é "Israel ou o Irã", em referência a atuações dos EUA no Oriente Médio.