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Publicada em 09 de Julho de 2025 às 19:53

Putin ignora EUA e lança maior ataque de drones contra Ucrânia

Ataque é um indicativo claro das intenções de Putin ampliar sua ofensiva contra a Ucrânia

Ataque é um indicativo claro das intenções de Putin ampliar sua ofensiva contra a Ucrânia

UKRAINIAN STATE EMERGENCY SERVICE/AFP/JC
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Agências
A Rússia lançou na madrugada desta quarta-feira (9) o maior ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra em 2022. O ataque ocorreu depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o envio de "mais armas" para Kiev "se defender dos bombardeios russos", e criticar o líder russo, Vladimir Putin.
A Rússia lançou na madrugada desta quarta-feira (9) o maior ataque com drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra em 2022. O ataque ocorreu depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o envio de "mais armas" para Kiev "se defender dos bombardeios russos", e criticar o líder russo, Vladimir Putin.
No total, o Exército russo disparou 728 drones e 13 mísseis, segundo a Força Aérea ucraniana, que afirmou ter interceptado 711 drones e destruído sete mísseis, sem especificar os danos provocados pelos ataques. Os bombardeios fazem parte da tão propalada "ofensiva de verão" no leste da Ucrânia.
O ataque é um indicativo claro das intenções do presidente russo, Vladimir Putin, de ampliar sua ofensiva contra a Ucrânia a despeito da decepção e descontentamento manifestados por Trump esta semana. Putin avança na Ucrânia com intensidade renovada, já tendo considerado a possibilidade de novas pressões dos EUA, disseram ao New York Times analistas e pessoas próximas ao Kremlin.
O líder russo está convencido de que a superioridade da Rússia no campo de batalha cresceu e que as defesas da Ucrânia podem entrar em colapso nos próximos meses, segundo com duas pessoas próximas ao Kremlin ouvidas pelo Times. Dada a ofensiva em curso da Rússia, dizem eles, Putin considera fora de questão interromper os combates agora sem concessões extensas por parte da Ucrânia.
A insistência de Putin é um revés às expectativas no início deste ano, quando Trump assumiu o cargo e buscou uma reaproximação com Moscou, tendo prometido durante a campanha eleitoral acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas. A abordagem amigável de Trump ao Kremlin e uma discussão acalorada no Salão Oval com o presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, ofereceram uma rara oportunidade para Putin.
 

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