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Publicada em 16 de Junho de 2025 às 16:38

Países do G7 pedirão desescalada do conflito Israel-Irã em declaração final

Países-membros realizaram uma série de reuniões fechadas ao longo da segunda-feira

Países-membros realizaram uma série de reuniões fechadas ao longo da segunda-feira

Brendan SMIALOWSKI/AFP/JC
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Agências
Os países que compõem o G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo, prepararam um rascunho de uma declaração conjunta pedindo a desescalada na guerra entre Israel e Irã. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, porém, ainda não endossou a manifestação. A prévia do documento, vista pela agência, afirma que Israel tem o direito de se defender e inclui um compromisso dos países de proteger a estabilidade dos mercados, inclusive os de energia.
Os países que compõem o G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo, prepararam um rascunho de uma declaração conjunta pedindo a desescalada na guerra entre Israel e Irã. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, porém, ainda não endossou a manifestação. A prévia do documento, vista pela agência, afirma que Israel tem o direito de se defender e inclui um compromisso dos países de proteger a estabilidade dos mercados, inclusive os de energia.
Ao mesmo tempo, o premiê alemão, Friedrich Merz, disse que os países devem deixar claro que o Irã não poderá, sob nenhuma hipótese, "adquirir material capaz de ser usado em armas nucleares". A cúpula do G7 ocorre nesta semana em Kananaskis, no Canadá, que sedia o evento. Além dele e dos EUA, são membros do grupo o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália e o Japão. A União Europeia também faz parte.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado a participar da reunião expandida do grupo, que será nesta terça (17). O petista desembarca nesta segunda (16) à noite em Calgary. Ele aceitou uma reunião bilateral com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O horário da reunião ainda não está fechado. Ele também se reunirá com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney.
Os países-membros realizaram uma série de reuniões fechadas ao longo desta segunda-feira, que ocorrem em meio ao conflito no Oriente Médio e a dificuldade de Trump em conseguir o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, o que ele havia prometido fazer. Também fazem parte das discussões as tensões comerciais com as demais nações. Trump reuniu-se pela manhã com Carney. Ao lado do premiê canadense, criticou a ausência da Rússia no grupo. "Foi um grande erro. Obama não o queria [em referência a Vladimir Putin]."
Os russos fizeram parte do G7 (que virou G8) de 1998 a 2014, quando foi excluída por ter anexado a Crimeia, então território da Ucrânia. “Putin fala comigo, ele não fala com mais ninguém porque se sentiu insultado quando foi expulso do G8", comentou o norte-americano. Trump ainda avaliou que não seria uma "má ideia" que a China fosse parte do grupo.

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