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Publicada em 12 de Junho de 2025 às 18:32

Ativista brasileiro preso em Israel é liberado e está a caminho do Brasil

Brasileiro integrava a tripulação do Madleen, barco que tentava chega a Gaza com uma quantidade simbólica de ajuda humanitária

Brasileiro integrava a tripulação do Madleen, barco que tentava chega a Gaza com uma quantidade simbólica de ajuda humanitária

Jack GUEZ/AFP/JC
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Agências
O ativista Thiago Ávila, preso em Israel desde domingo por participar de uma missão que tentou furar o bloqueio de Tel Aviv à Faixa de Gaza, foi liberado nesta quinta-feira (12) e está a caminho do Brasil. A informação foi anunciada pela Freedom Flotilla, coalização internacional que coordenou a ação.
O ativista Thiago Ávila, preso em Israel desde domingo por participar de uma missão que tentou furar o bloqueio de Tel Aviv à Faixa de Gaza, foi liberado nesta quinta-feira (12) e está a caminho do Brasil. A informação foi anunciada pela Freedom Flotilla, coalização internacional que coordenou a ação.
Segundo a entidade, Israel ainda não permitiu que o Itamaraty e as advogadas estabelecessem contato direto com o ativista. "Aguardamos a confirmação de sua volta e esperamos que essa informação seja verdadeira, sem qualquer desinformação".
O brasileiro integrava a tripulação do Madleen, barco que tentava chega a Gaza com uma quantidade simbólica de ajuda humanitária quando foi interceptado pela Marinha israelense a cerca de 185 km do território palestino. A missão levava 12 ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg e a eurodeputada franco-palestina Rima Hassan.
Todas foram detidas, e quatro, incluindo a ativista sueca, foram liberadas após assinar um termo de deportação que os outros oito passageiros se recusaram a aceitar - incluindo Ávila, que entrou em greve de fome para protestar contra a prisão.
Na quarta, familiares do brasileiro afirmaram que ele havia sido colocado em uma solitária, com base em informações da advogada que acompanha o grupo. A medida teria ocorrido horas após a família receber a notícia de que Israel deportaria sob novos termos os ativistas que ainda estão presos no país. Tel Aviv acusa o grupo de "encenar uma provocação midiática com a única intenção de fazer publicidade".
O bloqueio israelense que o território palestino enfrenta há anos foi intensificado desde o início da guerra, em outubro de 2023. Entre março e maio deste ano, Gaza chegou a ficar 11 semanas sem receber nenhuma ajuda humanitária.
 

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