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Publicada em 04 de Junho de 2025 às 20:30

Presidente Lula se reúne nesta quinta com Macron em Paris

Na chegada, presidente foi presenteado com lenço que simboliza apoio aos palestinos

Na chegada, presidente foi presenteado com lenço que simboliza apoio aos palestinos

Ricardo Stuckert/PR/JC
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Agências
Na manhã desta quinta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será recebido por Emmanuel Macron no pátio dos Invalides, o monumento francês onde fica o túmulo de Napoleão e onde são recebidos chefes de Estado em visita oficial. Em seguida, Lula tem uma reunião com Macron no Palácio do Eliseu, sede da presidência, seguida de declaração à imprensa e almoço. Um dos objetivos da viagem, de acordo com o Planalto, é apresentar o bom momento do País ao empresariado francês, além da visita de Estado.
Na manhã desta quinta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será recebido por Emmanuel Macron no pátio dos Invalides, o monumento francês onde fica o túmulo de Napoleão e onde são recebidos chefes de Estado em visita oficial. Em seguida, Lula tem uma reunião com Macron no Palácio do Eliseu, sede da presidência, seguida de declaração à imprensa e almoço. Um dos objetivos da viagem, de acordo com o Planalto, é apresentar o bom momento do País ao empresariado francês, além da visita de Estado.
Na chegada a Paris, o líder brasileiro recebeu de um dos simpatizantes reunidos em frente ao hotel, um keffiyeh, lenço preto e branco que simboliza a luta palestina. Colocou-os sobre os ombros e entrou sem falar com a imprensa. A comitiva inclui 19 autoridades, entre elas sete ministros titulares (Relações Exteriores, Justiça, Portos, Agricultura, Cultura, Minas e Energia, Meio Ambiente), três senadores e quatro deputados federais. A diária mais barata do Le Grand nos sites de busca custa cerca de R$ 3 mil.
O uso do keffiyeh por Lula ocorre um dia depois de o presidente subir o tom contra a ofensiva militar de Israel em Gaza. Ele voltou a falar em genocídio e disse que Tel Aviv tem de parar com vitimismo. O presidente não teve compromissos oficiais nesta quarta (4). A primeira-dama, Janja, tem prevista a participação em um encontro com sua homóloga francesa, Brigitte Macron, e um grupo de estilistas brasileiras em um restaurante de Paris.
À tarde, Lula será homenageado com uma sessão privada da Academia Francesa, homenagem concedida raramente pela instituição criada no século XVII. De lá, o presidente segue para o Hôtel de Ville, sede do governo municipal de Paris. Será recebido pela prefeita, a socialista Anne Hidalgo, e inaugurará uma placa comemorativa na "floresta urbana" plantada pela capital francesa na esplanada em frente à prefeitura. Mais tarde, Lula janta com Macron e um grupo de personalidades brasileiras e francesas no Eliseu.
Nesta sexta (6), o presidente recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Paris 8 e inaugura duas exposições de arte brasileira no Grand Palais, pavilhão de exposições histórico no centro de Paris. Também participa de cerimônia de certificação do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação, concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal, e discursa no Fórum Empresarial Brasil-França.
O Planalto ainda não havia confirmado, até a manhã desta quarta, se Lula viaja para o litoral mediterrâneo ainda na tarde de sexta ou na manhã de sábado. Ele participará de um fórum sobre "economia azul" (relacionada aos mares) em Mônaco, no domingo, e da Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, em Nice, na próxima segunda-feira.
Antes de retornar ao Brasil, ele visitará em Lyon a sede da Interpol, organização internacional de polícias. O secretário-geral da Interpol é o delegado da Polícia Federal brasileira Valdecy Urquiza, eleito no ano passado com apoio do governo brasileiro.
 

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