O presidente russo, Vladimir Putin, que tem contra ele uma ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), afirmou ontem que não virá ao Brasil para participar da cúpula do G-20 para não "perturbar" a reunião, marcada para 18 e 19 de novembro, no Rio.
"Entendemos perfeitamente que, incluindo ou excluindo o fator TPI, toda a discussão será apenas sobre isso. E isso perturbaria o trabalho do G-20. Para quê? Somos adultos!", declarou Putin, durante um encontro com jornalistas estrangeiros.
Em março do ano passado, o TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin por deportar crianças ilegalmente para a Rússia após a invasão da Ucrânia, em 2022. Os países-membros do TPI, como o Brasil, são obrigados a prendê-lo.
No entanto, no início de setembro, Putin foi recebido na Mongólia, membro do TPI, sem ser preso. O tribunal com sede em Haia lembrou que seus países-membros têm a "obrigação" de prender pessoas sujeitas a um mandado de prisão. Mas, na prática, o TPI não tem força coercitiva.
Nesta semana, o procurador-geral da Ucrânia, Andri Kostin, pediu às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado, caso Putin viesse ao País. No ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a afirmar que Putin não seria preso no Brasil.
Em março do ano passado, o TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin por deportar crianças ilegalmente para a Rússia após a invasão da Ucrânia, em 2022. Os países-membros do TPI, como o Brasil, são obrigados a prendê-lo.
No entanto, no início de setembro, Putin foi recebido na Mongólia, membro do TPI, sem ser preso. O tribunal com sede em Haia lembrou que seus países-membros têm a "obrigação" de prender pessoas sujeitas a um mandado de prisão. Mas, na prática, o TPI não tem força coercitiva.
Nesta semana, o procurador-geral da Ucrânia, Andri Kostin, pediu às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado, caso Putin viesse ao País. No ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a afirmar que Putin não seria preso no Brasil.