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Publicada em 16 de Abril de 2024 às 15:46

Nicolás Maduro anuncia fechamento de Embaixada da Venezuela no Equador

Presidente venezuelano fez o anúncio em apoio ao governo mexicano

Presidente venezuelano fez o anúncio em apoio ao governo mexicano

ZURIMAC CAMPOS/Venezuelan Presidency/AFP/JC
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Folhapress
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira (16) fechamento de sedes diplomáticas do País no Equador em sinal de apoio ao México. O anúncio foi feito durante a reunião virtual da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). A decisão ocorreu após o Equador invadir o consulado mexicano em Quito, na semana passada.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira (16) fechamento de sedes diplomáticas do País no Equador em sinal de apoio ao México. O anúncio foi feito durante a reunião virtual da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). A decisão ocorreu após o Equador invadir o consulado mexicano em Quito, na semana passada.
"Ordenei o fechamento da nossa Embaixada no Equador, o fechamento do consulado em Quito, o fechamento imediato do consulado em Guayaquil e o retorno imediato do pessoal diplomático à Venezuela", disse Nicolás Maduro durante anúncio.
O conflito que escalou para a ruptura de relações diplomáticas começou com um comentário do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador. Foi quando ele falou sobre a violência política no Equador e a suposta manipulação da mídia nas últimas eleições presidenciais.
Na ocasião, Obrador afirmou que nas eleições passadas, o assassinato do centrista Fernando Villavicencio em agosto fez a intenção de voto da esquerdista Luisa González, que liderava as pesquisas, cair. O Equador respondeu expulsando a embaixadora Raquel Serur, e o México aumentou a tensão ao conceder asilo ao ex-vice-presidente Jorge Glas (2013-2017), que estava sob uma ordem de prisão por suposto peculato.
Quito acusa o México de intervir em seus "assuntos internos" ao conceder a Glas um asilo "ilícito". Além disso, considerou as declarações de López Obrador "muito infelizes", ao colocar "em dúvida a legitimidade das eleições de 2023", "banalizando o assassinato" de Villavicencio, disse no sábado a chanceler Gabriela Sommerfeld.

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